quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Vereadores intimidados votam PL 728/09 (Minha casa Minha Vida) sem o art 13.

Os vereadores de Belo Horizonte deixaram de dar uma grande contribuição à população do Município de Belo Horizonte ao rejeitarem o artigo 13 do Projeto de Lei 728/09, que estabelece normas para o Projeto Minha Casa Minha Vida da Prefeitura de Belo Horizonte.


Pressionados pelos invasores presentes na CMBH nos dias de votação (Invasão de Camilo Torres no Barreiro e Invasão Dandara na Pampulha) os vereadores alegaram a inconstitucionalidade do artigo para o retirarem do Projeto.


Com isso, admitiram que invasores de terrenos possam participar e tomarem o lugar de pessoas carentes e que realmente precisam nos projetos Habitacionais da PBH e Minha Casa Minha Vida.


Abaixo a relação dos vereadores que votaram pela rejeição do artigo.

Os leitores saberão analisar e ver em quem votar nas próximas eleições.


1 Sim, 6 abstenções e 21 contra o artigo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Pesquisa revela que brasileiros condenam invasões do MST

Na avaliação de 72% dos entrevistados, polícia deve ser acionada para retirar invasores


As invasões de propriedades rurais e atos de vandalismo promovidos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) são cada vez mais condenados pela população brasileira.



É o que aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), encomendada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para avaliar a visão da sociedade sobre o MST, por meio de um levantamento com duas mil pessoas.


Na opinião de 92% dos entrevistados, as invasões são consideradas ilegais e 75% repudiam esta iniciativa como principal solução para obtenção de terras para produção agropecuária e assentamento de famílias.


O estudo também constatou que 72% dos que participaram da pesquisa consideram que o poder público deve utilizar a polícia para cumprir ordens judiciais de retirada dos invasores, enquanto 61% acham que o governo deve cumprir os mandados de reintegração de posse.


Já os proprietários de fazendas não devem usar armas próprias para se proteger ou prevenir invasões em suas propriedades, de acordo com 69% dos entrevistados. Segundo 61% das pessoas ouvidas, o caminho mais adequado para resolver a questão destas ocupações ilegais é a justiça.


A rejeição às atitudes promovidas pelos sem-terra nos últimos anos fez com que a população deixasse de associá-los diretamente à reforma agrária. Ao falar do MST, 69% dos entrevistados no estudo encomendado pela CNA ligam o movimento primeiramente a invasões, 53% a atos de violência, e 54% atribuem os conflitos no campo ao MST. Soma-se a este indicativo o fato de que 78% citam as invasões como principal ação dos seus integrantes para atingir seus objetivos.


A pesquisa revela ainda que 57% consideram que o MST se desviou dos seus principais objetivos. Em relação à reforma agrária, 66% acham que as invasões não têm como foco o assentamento das famílias, mas uma forma de pressionar o governo federal.


Observou-se que 60% acreditam que o MST mais prejudica do que atrapalha a reforma agrária. Ainda no estudo, mais de 70% dos entrevistados responderam que a organização prejudica o desenvolvimento econômico e social, a geração de empregos, os investimentos nacionais e estrangeiros e a imagem do Brasil no exterior.


Em relação às movimentações financeiras do MST, a pesquisa mostrou que 56% das pessoas ouvidas acreditam que o movimento recebe recursos públicos federais. Para 28% deles, estas verbas financiam principalmente as invasões de terra. Desta forma, constatou-se que 82% apóiam a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar quem de fato dá suporte financeiro aos integrantes do movimento.
Deu na Veja
Uma história de 25 anos de banditismo e vandalismo transformou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em uma das instituições mais repudiadas do país. Até a Câmara dos Deputados e o Senado, que vivem imersos em escândalos, contam com mais simpatia da sociedade. A primeira palavra que a população associa à sigla MST é “invasão”, um crime tipificado no Código Penal. A segunda é “violência”. A devastação da imagem da organização foi comprovada em uma pesquisa realizada em novembro pelo Ibope Inteligência. O trabalho foi encomendado pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), para verificar o apoio popular à CPI do MST, instalada no Congresso para apurar delitos atribuídos à entidade. Constatou-se que, para a maioria dos brasileiros, o MST prejudica o desenvolvimento social, a economia, o emprego, os investimentos e mancha a imagem do Brasil no exterior. As respostas dadas por 2 000 pessoas às 32 perguntas do questionário transmitem uma mensagem clara: os cidadãos do país querem ordem e paz, e culpam os sem-terra pelos confrontos no campo. Nada menos que 54% atribuem os conflitos agrários ao MST.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

[ocupacao dandara] "Invasores comemoram o nada

Os invasores foram recebidos hoje em audiência publica na ALMG pela comissão de direitos humanos. Ao chegarem fizeram um barulho enorme no terreno, com gritos e dizendo para os outros que o terreno já é deles e como forma de intimidação à população. Não sabem eles que a comunidade está bem informada e que na audiência não foi estabelecido que o terreno é dos mesmos e nem tão pouco a comissão tem autoridade para decidir tal fato. A decisão, mesmo, virá dos desembargadores e juízes do Tribunal de Justiça de MG onde o processo de reintegração de posse está tramitando.

Abaixo transcrevemos o resumo da ata da audiência pública onde não consta nada como a posse do terreno, enfim, estão comemorando o nada, simplesmente nada:
  • seja encaminhado à Polícia Federal em Minas Gerais pedido de providências para apoiar às Polícias Civil e Militar do Estado na localização e aprisionamento das pessoas que tiveram prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais;
  • seja realizada reunião com o Major Petrônio, da 15ª Companhia de Polícia de Belo Horizonte, com representantes do Poder Judiciário e com os convidados presentes nesta reunião, para discutir a liminar concedida pela Corte Superior do Tribunal de Justiça do Estado, que derrubou a liminar de reintegração de posse em favor da Construtora Modelo, dona do terreno que está sendo ocupado pela Comunidade Dandara;
  • sejam encaminhados ao Diretor dos Correiros cópia das notas taquigráficas desta reunião e pedido de informações sobre as denúncias apresentadas pelos moradores das Comunidades Dandara e Camilo Torres;
  • seja encaminhada ao Prefeito Municipal de Belo Horizonte cópia das notas taquigráficas desta reunião;
  • sejam encaminhados à Câmara Municipal de Belo Horizonte cópia das notas taquigráficas desta reunião e pedido de providências para apuração das denúncias de violência praticada contra moradores das Comunidades Dandara e Camilo Torres e para rejeitar o artigo 13, do Projeto de Lei n.º 728/2009, em tramitação nessa Casa;
  • seja encaminhado à Corregedoria da Polícia Militar pedido de providência para apuração de denúncia de que a Polícia estaria impedindo que as famílias residentes nos assentamentos Dandara e Camilo Torres, nesta Capital, efetuem reformas e construções no acampamento;
  • seja encaminhado ao Ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome pedido de informações sobre as denúncias de que a ausência formal de endereço de famílias de baixa renda é fator impeditivo de acesso delas aos programas sociais;
  • seja encaminhado à Promotoria da Infância e Juventude pedido de providências para apurar denúncias de que crianças e adolescentes residentes nesses assentamentos estariam sem acesso à educação e para que sejam acionadas as Administrações Regionais do Barreiro e da Pampulha sobre tais denúncias;
  • seja encaminhado à Defensoria Pública pedido de providências para acionar a Prefeitura de Belo Horizonte visando a obter os cadastros das famílias residentes nessas ocupações e propor uma Ação Civil Pública para questionar esse assunto;

  • seja encaminhado ao Conselho Regional de Serviço Social pedido de providências em relação às denúncias de que os assistentes sociais que atuam nessas comunidades não estão cadastrando as famílias em programas sociais do governo.
veja integra da ata da audiência em (CLIQUE AQUI)
Enfim, nada que fale que o terreno já é dos mesmos...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Eletrocutado ao fazer "Gatos".

Deu no OTempo
Um homem de 40 anos foi eletrocutado na tarde deste domingo na Vila Bispo de Maura, em Ribeirão das Neves na divisa com o bairro Trevo em BH.

De acordo com o sargento Batista, do 40º Batalhão da PM, testemunhas disseram que ele estava mexendo na fiação elétrica da rua, possivelmente para fazer um "gato", quando tomou um choque, caiu da escada e morreu.

"As pessoas disseram que ele estava sendo pago para fazer gatos para os outros aqui, mas nós ainda não conseguimos apurar quem estaria pagando pelo serviço ilícito. Aparentemente, ele estava fazendo o gato para os outros, porque a casa dele está distante do local do acidente", afirmou o militar.

Ainda de acordo com a PM, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado no local do acidente, mas o homem já estava sem vida.
de KARINA ALVES - OTempo

De acordo com nota de falecimento o Blog Ocupação Dandara, o homem era filho de um morador e coordenador da invasão de um terreno de propriedade de uma Construtora invadido desde abril/09.

Há vários meses alertamos para o surgimento de "Gatos" de energia na região, inclusive a Cemig já foi alertada mas os mesmos continuam a subir nos postes para roubar energia> Com isto, nós contribuites, que PAGAMOS nossas contas em dia, por causa desses "Gatos" ficamos quase todos os dias sem energia em nossas casas. Infelizmente deu no que deu, mais uma morte. Achamos que agora eles tomam jeito. Quem procura acha!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

MST e Brigadas Popularem iludem invasores na Pampulha

Invasão - Roubo, vandalismo e morte!

Aqui no bairro Trevo a população está com muito medo, desde abril/2009 vemos aterrorizados o surgimento de uma mega-favela. Os roubos e assaltos nas residências do entorno multiplicaram-se assustadoramente, fora o que ficamos sabendo em off do que acontece lá dentro do terreno.

Brigas e violências! Já teve assassinatos e foragidos da justiça foram identificados e presos pela PM dentro do terreno, O local está servindo de esconderijo para ladrões que travestidos de sem-teto roubam e ameaçam a vizinhança e, já se houve falar que esta tendo até brigas pela criação de ponto de tráfico.

Sabemos por fontes seguras, que a Justiça já deu prazo para os mesmos saírem. Já ouvimos até mesmo os invasores falando isto, (todo mundo já sabe) mas eles querem resistir. Em uma reunião o líder incitou os invasores a construírem no terreno e que se porventura eles forem despejados terão que ganhar uma indenização pelos barracos erguidos no terreno. Mas eles não sabem (ou fingem que não sabem) que na Lei isso não é verdade, pois os proprietários requereram a posse desde o dia da invasão, com isso não cabe indenização. Se construíram algo dentro do que já sabiam que não era seu o ônus da perda é deles. Estão sendo manipulados e na sua ignorância entram na do MST como cordeirinhos... vão perder seu dinheiro com a compra de tijolos, telhas etc.

MST: O Terrorismo Oficializado do Brasil

O MST teve uma idéia luminosa: “Já que há muita gente protestando contra os nossos crimes, por que a gente não vai ali e invade duas fazendas de Daniel Dantas? Ninguém vai ligar! Ele foi transformado no inimigo nº 1 do país; tudo o que fizermos contra Dantas será considerado legítimo”. E o MST invadiu as fazendas Maria Bonita e a Rio Vermelho, localizadas, respectivamente, nos municípios de Sapucaia e Xinguara, no sul do Pará. Desta feita, segundo as vítimas, a ação foi praticada por homens encapuzados e armados. Fizeram o diabo: derrubaram e queimaram casas com os tratores das propriedades, puseram fogo nos veículos, roubaram gado, ameaçaram de espancamento mulheres, crianças e velhos, que tiveram de fugir, e agrediram alguns homens. Seguem algumas fotos do estado em que ficou a fazenda Maria Bonita. Volto em seguida.



Imóvel da fazenda destruído com trator



Casas dos funcionários destruídas

Vista área da destruição da infra-estrutura da fazenda

Imóveis também foram incendiados


As imagens estão no blog de Marcelo Marques. Até quando? O MST admite as invasões e, como de hábito, nega a depredação. Aqueles ditos intelectuais, mais o Chico Buarque, o sambista, que assinaram o “manifesto” contra a CPI do MST devem achar que a luta pela terra passa por atos como este, tipicamente terrorista. Aliás, não custa lembrar que o governo Lula se nega a votar uma lei que caracterize o crime de terrorismo justamente para preservar o MST, seu aliado. Seguem mais algumas imagens, agora do interior das casas dos funcionários da fazenda. Volto depois.



A cozinha da casa de um dos funcionários

Destruição do banheiro da casa de um outro trabalhador

Geladeiras, fogões e objetos dos trabalhadores foram depredados e largados ao relento

As casas foram saqueadas; nem um andador de bebê foi poupado


Segundo a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, as críticas ao MST caracterizam a “demonização dos movimentos sociais”, opinião compartilhada pelo ministro Tarso Genro (Justiça) e, certamente, pelo chefão de todos eles: Luiz Inácio Lula da Silva. Isso significa que, caso Dilma se eleja, o MST continuará livre para invadir, depredar, incendiar, ameaçar, destruir plantações, roubar e matar o gado. Ninguém põe ordem no movimento, que tem as suas próprias leis e executa a sua própria justiça. Acho que é preciso mostrar mais algumas fotos. Continuo depois.



Sementes (acima) e insumos também foram queimados

Infra-estrutura da fazenda destruída: nem a motocicleta escapou

Depois de usado para derrubar casas, trator foi incendiado

A casa-de-máquinas também foi destruída: fogo


É evidente que, num país em que o próprio Senado da República se nega a cumprir uma ordem do Poder Judiciário contra a qual não cabe mais recurso, as ações do MST devem ser vistas como o ponto extremo a que pode chegar o chute no traseiro das instituições. Não é por acaso que o comandante da Mesa do Senado, que deu de ombros para a Justiça, seja o mesmo José Sarney que também saiu, dia desses, em defesa do MST.


Sim, haverá gente imbecil o bastante que usará, para analisar a ação do MST, o que eu chamaria de Paradigma Uniban de Trogloditismo, Irracionalidade, Cretinismo e Estupidez. No caso daquela aluna massacrada pela corja, considerava-se: “Pô, ela provocou! Quem mandou usar aquele vestido?” E a lei que se dane! No caso das fazendas, não faltará quem diga: “Ah, Daniel Dantas que vá se catar! Ele já fez tanta coisa ruim”. Como se a melhor forma para combater os crimes de que o banqueiro é acusado fosse cometendo e permitindo crimes novos. Como se o MST precisasse de um proprietário como Dantas para cometer as suas sandices.

Saibam: o que aconteceu com essas duas fazendas no Sul do Pará tornou-se uma regra. Na região, o MST já não é o único grupo dedicado ao crime organizado. A principal responsável pela desordem é a governadora Ana Júlia Carepa, do PT. Em novembro de 2007, a VEJA (sempre a VEJA!!!) denunciava o que segue em laranja. Retomo em seguida:

Os frigoríficos descobriram o sul do Pará há dez anos. O baixo custo da terra atraiu os gigantes Bertin, Minerva e aventureiros que se embrenharam no setor, como o banqueiro Daniel Dantas. Hoje, a área, equivalente à do estado do Rio de Janeiro, abriga um dos maiores rebanhos do país. A economia floresceu, os investimentos chegaram e o preço do hectare dobrou desde 2004. Agora, uma onda de conflitos agrários e um surto de banditismo ameaçam interromper o desenvolvimento. Vinte e cinco fazendas já foram invadidas. Vinte delas ainda estão ocupadas e oito foram destruídas. A Justiça concedeu mandados de reintegração de posse a nove fazendeiros. Nenhum deles foi cumprido, porque a governadora Ana Júlia Carepa, do PT, editou uma portaria proibindo a polícia de interferir nos conflitos agrários. Pasme, mas é isso mesmo. A medida define esses casos como “conflitos sociais” e estabelece que eles devem ser dirimidos exclusivamente por uma delegacia de assuntos fundiários, que funciona a 350 quilômetros da área convulsionada, uma distância maior do que a que separa Salvador de Aracaju.

A decisão da governadora beneficiou não só os sem-terra como também três quadrilhas de malfeitores que aterrorizam o sul do estado. Esses bandos invadem fazendas e cobram resgate dos seus proprietários. Quando não recebem o dinheiro, matam animais, queimam pastos e arruinam edificações. Em dezembro do ano passado, uma das gangues incendiou os currais e a sede da Fazenda Rodeio, em Bannach. O prejuízo ultrapassou 1 milhão de reais. Em setembro, outros bandidos tomaram a Fazenda Mirim, em Redenção, e exigiram 50.000 reais do empresário Darci Capeleto para desocupá-la. Se ele não pagasse, sua fazenda seria entregue aos sem-terra. Há duas semanas, três policiais fugiram de uma estrada tomada por um dos bandos de pistoleiros. Deveriam ter voltado com reforços. Não o fizeram por causa da portaria da governadora. Casos como esse levaram o promotor Daniel Barros a advertir Ana Júlia, por meio de ofício, de que, no Pará, “está-se confundindo reforma agrária com crimes de extorsão, dano ao patrimônio, ameaças, lesões corporais e mortes”.

Em meio à impunidade, uma recém-criada organização de sem-terra começou a aterrorizar a região: a Liga dos Camponeses Pobres, que mantém relações com remanescentes do Sendero Luminoso, o grupo terrorista de orientação maoísta que matou 30.000 pessoas no Peru nas décadas de 80 e 90. Os integrantes da liga andam encapuzados e armados. Dois deles contaram que a organização funciona com o dinheiro que cobra de pessoas interessadas em ganhar lotes da reforma agrária. Quem paga 10 reais por mês pode manter uma barraca nas áreas ocupadas. No mês passado, quarenta integrantes da liga invadiram a Fazenda Forkilha, em Santa Maria das Barreiras. Os proprietários foram feitos reféns por doze horas antes de ser liberados. Atualmente, a Forkilha está tomada por 1.000 pessoas acampadas, algumas das quais têm casa própria em cidades da região. Os métodos desses marginais são tão violentos que assustam até as outras organizações de sem-terra que atuam na região. “São bandidos. Quem age mascarado e com arma na mão não é de movimento social”, diz Pedro Alcântara de Sousa, da Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar.

Os crimes dos bandoleiros e dos sem-terra, combinados com a impunidade assegurada pelo governo do PT, levaram fazendeiros a contratar empresas de segurança. Graças a isso, a Fazenda Mirim, de Darci Capeleto, escapou de ser invadida pela segunda vez no mês passado. Outros proprietários decidiram se cotizar em um fundo para contratar um serviço coletivo de vigilância. “É a única alternativa que temos, porque o pouco de presença de estado que existia aqui desapareceu”, afirma a presidente do Sindicato Rural de Redenção, Rosangela Hanemann. O Pará da governadora Ana Júlia Carepa é uma terra sem lei.

É isso aí, meus caros. Este é o país deles. É assim que o governo Lula assegura os direitos do setor que é o principal responsável pela estabilidade alcançada pela economia brasileira e relativamente mantida mesmo diante da crise mundial.

Até quando? Até quando os petistas estiverem no poder.

Escrevi ontem, naquele post sobre a estupidez de que foi vítima a estudante Geysi Arruda, sob o silêncio cúmplice das ONGs de esquerda e da Secretaria dos Direitos da Mulher, que, no era do corporativismo petista, uma bicha só é respeitada se for uma bicha mobilizada, militante; uma mulher só é respeitada se for uma mulher que carregue bandeira; um negro só é considerado digno se trouxer o racialismo na alma e souber discursar contra os brancos. E um trabalhador só é um trabalhador se estiver ligado a algum “movimento social” ou ao “partido”.

Este que se vê abaixo é apenas um trabalhador-ninguém. Não é da turma. E, como não é, ele tem mais é de apanhar. E ele apanhou dos invasores. É esta a ordem que eles querem no Brasil. E é a que estão construindo.

Um trabalhador da Era Lula que nem é do partido nem é ligado a algum "movimento social"

Fonte: BlogReinaldoAzevedo Veja

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ocupação Dandara e a lentidão da Justiça

Há muito o País tolera, por conveniência de governantes, a instalação da bagunça e da desordem por parte de pessoas que se dizem "sem terra". No universo dos assim denominados, militam os interesses escusos do recebimento de dinheiro oriundo de fontes internas e externas, tão obscuras quanto os interesses e razões políticas, que não diferem absolutamente em nada, quanto à origem e os interesses, do financiamento dos movimentos. Defensores e usuários da terra são poucos, talvez 10%, lideranças treinadas nos interesses, em torno de 20%, e o restante, apenas massa de manobra.


Neste contexto e com objetivos determinados, o momento político forte que se aproxima é mais que adequado ao início das mobilizações, assim como o menos problemático para realizá-las, já que qualquer ação vista como imposição da ordem poderá ser interpretada como abuso de poder ou exagerada (certamente assim será reclamada), inibindo procedimentos controladores do governo que teme ser visto como reacionário nesse momento, principalmente.


Assim, anos se sucedem e, nenhuma ação maior existe para minimizar ou exterminar estas ações absurdas de vilipêndio ao patrimônio, público ou particular, que vão ganhando corpo e aumentando no decorrer do tempo, sem qualquer represália. A desculpa nem existe. A líder do movimento, na mais recente ação vandalística, com um sorriso maroto, justifica o injustificável. Não há punição mesmo! O País, a ordem e o respeito ao patrimônio que se danem! O governo é frouxo e conivente, mas é simpático, bonzinho e todo sentimental em relação ao seu povo.

O que vem acontecendo em Belo Horizonte nos dá uma mostra do que se narra acima. Desde abril convivemos com a invasão de um terreno na região da Pampulha. Área de propriedade de uma construtora e já com todos os projetos prontos para a implantação de condomínios de casas, que no futuro ia valorizar todos os imóveis da região.


A invasão liderada pelo MST e sua ramificação denominada Brigadas Populares, a principio com menos de cem famílias no mesmo dia ia perdendo força quando seus lideres para não se verem derrotados incitaram e chamaram os moradores de um aglomerado pertencente à Ribeirão das Neves instalado na divisa dos municípios, para incharem a invasão. Feito isso, conclamaram os políticos deputados e vereadores esquerdistas, ramos de esquerda da igreja católica, e seus simpatizantes a apoiarem-os e pressionar a PBH para desapropriar o terreno para os mesmos.

Não podemos deixar aqui, de louvar a atitude do prefeito Marcio, que em momento algum fraquejou e tem mantido sua palavra de não negociar com os invasores.


O que vemos hoje.
Após seis meses de invasão o que vemos é o enfraquecimento da mesma, os lideres da invasão quase não são achados mais na mesma, só aparecem nos finais de semana, deixando a mercê o povo usado de massa de manobra. Com isto as brigas são constantes dentro do terreno. Brigam por meio metro de cerca que outro avançou em seu pedaço demarcado (vejam... brigam por uma coisa que nem é deles!), brigam por roubo de telhas, pedaços de madeira, enfim esse povo briga por nada! Se matam por nada! ´


Só lamentamos a lentidão da Justiça Mineira quanto ao fato. Enquanto em outros Estados a reintegração de posse é certa e ligeira, por aqui o lenga lenga é notório. O vai-e-vem de petições e liminares arrasta o processo enquanto os barracos proliferam no terreno. Vemos tijolos e materiais de construção entrando a todo o tempo sem se fazer nada. A PM até tenta coibir, mas é só uma guarnição para uma área imensa! A estratégia deles, agora, é guardar os materiais em terrenos particulares próximos ào terreno invadido e durante a noite/madrugada, quando ninguém vê e a PM vai embora, transportam os mesmos em carrinhos para a invasão!
Estão colaborando para a criação de mais um problema para Belo Horizonte. Mais uma favela em BH!...
E isso... ao lado da Toca da Raposa II, cotada para ser a sede de treinamento de uma seleção na Copa 2014. Que feio para BH, jogadores, imprensa e turistas de vários países ao chegarem no portão da Toca se depararem com um monte de barracos de tábuas e lonas... Que feio BH!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Invasao Dandara e a demora da justiça, enquanto isso...

Enquanto os projetos de obras pululam das pranchetas dos engenheiros da Prefeitura de Belo Horizonte para a região da Pampulha, vemos com tristeza a demora das autoridades, diga-se, da Justiça de MG em resolver por completo a situação dos moradores dos bairros do entorno de um terreno invadido na mesma região.

Desde 09/04/09, convivemos com a baderna que o MST, Brigadas Populares e Cia, instauraram na região: assaltos, invasões de domicílios, intimidações e ameaças, perturbação da ordem e demais delitos, sendo que até agora o TJMG não definiu a reintegração de posse do terreno.

Aos moradores, apreensivos e encurralados, resta a reclusão dentro de suas casas, pois nem mesmo podem sair das mesmas. Alguns deixaram até de trabalhar devido ao medo de seus bens serem saqueados.

Vemos claramente o interesse comercial na invasão, pois sabemos que a maioria dos invasores, possuem suas próprias residências e até bens como, automóveis e empresas comerciais, inclusive num depoimento de um membro do MST em seu Blog, que o interesse também do MST é instalar uma base no terreno invadido. Agora é que percebemos porque eles não dividiram o terreno todo, deixando umas partes inabitadas, ou seja, interesses próprios.

O processo de reintegração de posse corre a passos de tartaruga no STJ. Sabemos que os invasores já perderam na primeira e segunda instancia e recorreram ao STJ e, no vai e vem de petições, demoras a trâmites, a população do entorno vê os invasores aprontarem no terreno.

A PM coíbe a entrada de materiais de construção, mas devido a extensão do terreno e as artimanhas dos invasores os materiais continuam entrando no terreno. (eles usam seus carros para aos poucos levarem tijolos e areia para dentro) assim, vemos barracos de um cômodo e precários serem levantados aos poucos, conforme fotos abaixo.


PS: Quando terminavamos esta postagem, soubemos através do portal do TJMG que o Desembargador Nepomuceno Silva despachou, em decisao interlocutória, sobre o processo. Nas próximas horas saberemos melhor sobre o conteudo de sua descisão e informaremos....

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Invasores de terreno ficam de fora de programa habitacional da PBH.

Projeto da PBH quer tirar invasores de terra de programa habitacional


As famílias de sem-teto que invadirem áreas de propriedade pública ou privada em Belo Horizonte podem ficar de fora do Minha casa, minha vida, programa de financiamento de moradias para população com baixa renda lançado este ano pelo governo federal. A proibição está em um projeto de lei do Executivo em tramitação na Câmara Municipal. A matéria regulamenta a participação do município no projeto e permite à prefeitura aplicar até R$ 70 milhões em bens e aportes financeiros para os novos empreendimentos.
A matéria traz uma série de isenções fiscais e incentivos para a construção das moradias para famílias com renda até 3 ou entre 3 e 6 salários mínimos. Durante a execução da obra, as propriedades não terão que pagar Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), taxa de fiscalização de obras nem o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). A PBH fica autorizada a doar bens como imóveis não edificados, edificados cujo emprego no programa seja justificado ou o adquiridos para este fim e o Fundo Municipal de Habitação pode fazer aporte financeiro.
Na justificativa do projeto, o prefeito Márcio Lacerda (PSB) alega que o déficit habitacional de Belo Horizonte é superior a 53 mil famílias. No cadastramento feito para o programa o número foi três vezes maior, somando 200 mil inscritos. O projeto propõe que famílias que invadirem propriedades a partir da publicação da lei ficam impedidas de serem contempladas. Representantes do movimento dos sem-terra e das ocupações na capital já se mobilizam para derrubar o artigo, alegando a inconstitucionalidade.
O assessor da Comissão Pastoral da Terra, movimento Brigadas Populares e Movimento dos Sem-Terra, frei Gilvander Moreira, fez um manifesto para tentar convencer os vereadores a vetar a proibição. De acordo com ele, ocupação coletiva de terras é diferente de invasão, pois a jurisprudência entende que a propriedade só existe como bem jurídico se cumprir sua função social. “Nas cidades valem esses mesmos princípios. Ocupação de terra também em áreas urbanas é a forma mais eficiente e eficaz para forçar os governos a realizar a reforma urbana, tão necessária, o que passa por uma autêntica política de moradia popular”, argumenta o frade.
De acordo com frei Gilvander, o artigo é inconstitucional por ferir o princípio constitucional da igualdade, que veda qualquer tipo de discriminação. Ainda conforme o manifesto, a norma tem uma pretensão penal por criar uma sanção para a conduta do invasor e o município não tem competência para legislar em matéria penal.
Juliana Cipriani - Estado de Minas
Opinião do Blog
Não tem como chorar. O MST e as Brigadas Populares e a tal Pastoral da Terra, lideradas por esse frade Gilvander, incentivam a invasão de terrenos particulares em Belo Horizonte e outras cidades, e jogam para cima das Prefeitura a culpa pelo déficit de moradias.
Tal qual fizeram na invasão do terreno da Construtora Modelo, no Bairro Trevo-BH, incentivaram aos moradores de uma favela vizinha denominada "Vila Bispo de Maura" ainvadir com os mesmos o terreno, que na maioria (90%) tem suas casas lá. É tão absurda essa invasão, que se pessoas que além de casas, possuem automóveis (E olha que não são velhos não) e até comerciantes da região que pagam a pessoas para guardar um pedaço do terreno, para a implantação de seus comércios. Já há gatos de energia da CEMIG e agua da COPASA, sem que essas empresas façam alguma coisa. (se deixarmos de pagar as nossas contas, no proximo mes já tem um funcionario da mesma cortando os serviços).
Os moradores do entorno do terreno repudiam a invasão (ocupação dandara), já se mobilizou, fez abaixo assinado já entregues à PBH, MP, TJMG. Segundo um morador já tem pessoas vendendo um pedaço do terreno por R$ 1500,00.
E por mais esse feito, parabenizamos o Prefeito marcio Lacerda, pois há mais gente precisando de moradias e não pessoas sem caráter como essas da invasão e seus lideres, que querem desestabilizar a politica habitacional da PBH.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

MST - O Cancer do Brasil

Brasil
Por dentro do cofre do MST


VEJA teve acesso às movimentações bancárias de quatro entidades ligadas aos sem-terra. Elas revelam como o governo e organizações internacionais acabam financiando atividades criminosas do movimento
Policarpo Junior e Sofia Krause


Assertivos do ponto de vista ideológico, os líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra são evasivos quan-do perguntados de onde vêm os recursos que sustentam as invasões de fazendas e manifestações que o MST promove em todo o Brasil. Em geral, respondem que o dinheiro é proveniente de doações de simpatizantes, da colaboração voluntária dos camponeses e da ajuda de organismos humanitários. Mentira. O cofre da organização começa a ser aberto e, dentro dele, já foram encontradas as primeiras provas concretas daquilo de que sempre se desconfiou e que sempre foi negado: o MST é movido por dinheiro, muito dinheiro, captado basicamente nos cofres públicos e junto a entidades internacionais. Em outras palavras, ao ocupar um ministério, invadir uma fazenda, patrocinar um confronto com a polícia, o MST o faz com dinheiro de impostos pagos pelos brasileiros e com o auxílio de estrangeiros que não deveriam imiscuir-se em assuntos do país.


VEJA teve acesso às informações bancárias de quatro organizações não governamentais (ONGs) apontadas como as principais caixas-fortes do MST. A análise dos dados financeiros da Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca), da Confederação das Coo-perativas de Reforma Agrária do Brasil (Concrab), do Centro de Formação e Pesquisas Contestado (Cepatec) e do Instituto Técnico de Estudos Agrários e Cooperativismo (Itac) revela que o MST montou, controla e tem a seu dispor uma gigantesca e intrincada rede de abastecimento e distribuição de recursos, públicos e privados, que transitam por dezenas de ONGs espalhadas pelo Brasil:


• As quatro entidades-cofre receberam 20 milhões de reais em doações do exterior entre 2003 e 2007. A contabilização desses recursos não foi devidamente informada à Receita Federal.

• As quatro entidades-cofre repassaram uma parte considerável do dinheiro a empresas de transporte, gráficas e editoras vinculadas a partidos políticos e ao MST. Há coincidências entre as datas de transferência do dinheiro ao Brasil e as campanhas eleitorais de 2004 e 2006.


• As quatro entidades-cofre receberam 43 milhões de reais em convênios com o governo federal de 2003 a 2007. Existe uma grande concentração de gastos às vésperas de manifestações estridentes do MST.


• As quatro entidades-cofre promovem uma recorrente interação financeira com associações e cooperativas de trabalhadores cujos dirigentes são ligados ao MST.


• As quatro entidades-cofre registram movimentações ban-cárias estranhas, com vul-tosos saques na boca do caixa, indício de tentativa de ocultar desvios de dinheiro.


Entre 2003 e 2008, segundo levantamentos oficiais, cerca de trinta entidades de trabalhadores rurais receberam do governo federal o equivalente a 145 milhões de reais. O dinheiro é repassado em forma de convênios, normalmente para cursos de treinamento. O Tribunal de Contas da União já identificou irregularidades em vários desses cursos. São desvios como cadastros de pessoas que não participaram de aula alguma e despesas que não existiram justificadas com notas frias. A Anca, por exemplo, teve os bens bloqueados pela Justiça após a constatação de que uma parte dos recursos de um convênio milionário assinado com o Ministério da Educação, para alfabetizar jovens, foi parar nos cofres do MST. Teoricamente, a Anca, a Concrab, o Cepatec e o Itac são organizações independentes, sem nenhum vínculo oficial entre si ou com o MST. Mas só teoricamente. A quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico das entidades-cofre mostra que elas fazem parte de um mesmo corpo, são uma coisa só, bem organizada e estruturada para dificultar o rastreamento do dinheiro que recebem e administram sem controle legal algum.


Ricardo Stuckert/PR

TORNEIRA ABERTA Milhões de reais do governo Lula serenaram durante seis anos a fúria do MST

Eis um exemplo da teia que precisa ser vencida para tentar entender como os recursos deixam o cofre da entidade e viajam por caminhos indiretos ao MST. Uma das beneficiárias de repasses da Anca é a gráfica Expressão Popular. Seus sócios são todos ligados ao MST, como Suzana Angélica Paim Figueiredo, advogada do escritório do ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, que atua em causas de interesse do MST. Suzana faz parte da banca que defende o terrorista italiano Cesare Battisti, preso no Brasil. A advogada ainda é presidente de uma segunda editora, a Brasil de Fato, que também recebe recursos da Anca, também presta serviços ao MST e tem como conselheiro ninguém menos que João Pedro Stedile, líder-mor do MST, um dos principais defensores da não extradição de Battisti. Anca, Brasil de Fato e MST, embora sem vínculos aparentes, funcionavam no mesmo conjunto de salas em São Paulo. Procurada, a advogada Suzana não quis esclarecer que tipo de serviço as gráficas prestaram à Anca. Indagadas, o máximo que as três entidades admitem é que existe uma parceria entre elas. Essa parceria, ao que tudo indica, serve inclusive para ocultar as atividades do departamento financeiro do movimento sem-terra.


Além de funcionarem nos mesmos endereços, como é o caso da Itac e da Concrab, e de dividirem os mesmos assessores e telefones, como a Anca e a gráfica, as entidades curiosamente recorrem aos mesmos contadores e advogados – eles também, ressalte-se, integrantes de cooperativas ligadas ao MST. A análise dos dados sigilosos revela que Ilton Vieira Flores, o contador da Anca, o cofre principal do MST, é um dos responsáveis pelo Cepatec, outra fonte de arrecadação de dinheiro do movimento. O contador também é diretor da Cooperbio – um excelente exemplo, aliás, de como as ONGs ligadas ao MST se entranharam no governo. A cooperativa, que tem como função intermediar recursos para associações de trabalhadores rurais que se dedicam à fabricação de matéria-prima para a produção de biocombustíveis, assinou convênios milionários com a Petrobras. O presidente da Cooperbio, Romário Rossetto, é primo do presidente da Petrobras Biocombustível, o petista Miguel Rossetto, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, uma das principais fontes de recursos da Anca, do Cepatec, da Concrab e do Itac.


Fotos Valter Campanato/ABR e Antônio Cruz/ABR

TORNEIRA FECHADA O ministro Guilherme Cassel, do Desenvolvimento Agrário (no alto, à esq.), cortou verbas para convênios. Resultado: o MST, comandado por Marina dos Santos, ameaça retaliar


Há muito que desvendar a respeito do verdadeiro uso pelo MST do dinheiro público e das verbas provenientes do exterior. A Anca, por exemplo, é investigada desde 2005 por suas ligações com o movimento. A quebra do sigilo mostra que funcionários da entidade realizaram saques milionários em dinheiro em datas que coincidem com manifestações promovidas pelo MST e também com períodos eleitorais. Outra coincidência: tabulando os gastos das entidades, resta evidente que parte expressiva dos recursos é destinada a pessoas físicas ou jurídicas vinculadas ao MST. Há também transferências bancárias suspeitíssimas. Em agosto de 2007, 153 000 reais do Cepatec foram parar na conta de Márcia Carvalho Sales, uma vendedora de cosméticos residente na periferia de Brasília. "Não sei do que se trata, não sei o que é Cepatec e não movimento a conta no banco há mais de três anos", diz a comerciária. O Cepatec também não quis se pronunciar.


Para fugir a responsabilidades legais, o MST, embora seja onipresente, não existe juridicamente. Não tem cadastro na Receita Federal, e, portanto, não pode receber verbas oficiais. "Por isso, eles usam essas entidades como fachada", diz o senador Alvaro Dias, do PSDB do Paraná, que presidiu a CPI da Terra há quatro anos e, apesar de quebrar o sigilo das ONGs suspeitas, nunca conseguiu ter acesso aos dados bancários. Aliados históricos do PT, os sem-terra encontraram no governo Lula uma fonte inesgotável de recursos para subsidiar suas atividades. Uma parcela grande dos convênios com as entidades ligadas ao MST destina-se, no papel, à qualificação de mão de obra. Mas é quase impossível averiguar se esse é mesmo o fim da dinheirama. "Hoje o MST só sobrevive para parasitar o estado e conseguir meios para se sustentar", diz o historiador Marco Antonio Villa.


O MST sempre utilizou o enfrentamento como peça de marketing do movimento. No governo passado, os sem-terra chegaram a organizar uma marcha que reuniu 100 000 pessoas em um protesto em Brasília, além de invadirem a fazenda do presidente da República com direito a transmissão televisiva. No governo Lula, a relação começou tensa, mas foi se acalmando à medida que aumentavam os repasses de dinheiro e pessoas ligadas ao movimento eram nomeadas para chefiar os escritórios regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O MST passou, então, a concentrar os ataques à iniciativa privada, especialmente ao agronegócio. Os escritórios do Incra se tornaram suporte para ações contra produtores rurais, muitos deles personagens influentes na base aliada do governo. Além disso, os assentamentos contribuíram para aumentar a taxa de desmatamento e as ONGs ligadas à reforma agrária se tornaram um ralo pelo qual o dinheiro público é desviado. Esse estado de coisas levou à instalação de uma CPI no Senado e, ato contínuo, a um recuo do Planalto nos afagos aos sem-terra. A pretexto da crise econômica mundial, o governo cortou mais de 40% da verba prevista para os programas de reforma agrária. Cedendo à pressão de ruralistas, tirou das mãos do MST o comando de escritórios estratégicos do Incra, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pernambuco, e colocou no lugar pessoas indicadas por ruralistas. Por fim, o golpe mais dolorido: fechou a milionária torneira dos convênios.


As ONGs ligadas ao MST chegaram a receber quase 40 milhões de reais em um único ano. No início do governo Lula, em 2003, esses repasses não alcançavam 15 milhões de reais. No ano seguinte, cresceram substancialmente, ultrapassando os 23 milhões de reais. Em 2005, o valor aumentou novamente, atingindo 38 milhões de reais. No segundo mandato, as denúncias de irregularidades envolvendo entidades ligadas aos sem-terra ganharam força. E o dinheiro federal para elas foi minguando. Em 2007, ano de abertura da CPI, os repasses às ONGs ficaram em 28 milhões de reais. No ano passado, as entidades receberam 13 milhões. E, nos oito primeiros meses deste ano, os cofres das ONGs do MST acolheram menos de 7 milhões de reais em convênios com o governo federal. Como reação, a trégua com o governo também minguou. No início de agosto, 3 000 militantes invadiram a sede do Ministério da Fazenda. A ação em Brasília foi comandada pela nova coordenadora nacional do MST, Marina dos Santos, vinculada a setores mais radicais do movimento. No protesto, o MST exigiu o assentamento imediato de famílias que estão acampadas. Nos bastidores, negocia a retomada dos repasses para as ONGs e a recuperação do comando das unidades do Incra. Em conversas reservadas, existem até ameaças de criar problemas para a candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff. O governo Lula agora experimenta o gosto da chantagem de uma organização bandida que cresceu sob seus auspícios.
Veja: Com reportagem de Otávio Cabral

...Obs.: Uma prova da ligação dessas entidades com o MST é só procurar a quem pertence o dominio de internet mst.org.br no orgão brasileiro de registro de dominios. ele está registrado em nome da tal ANCA e CEPATEC (não sei ainda porque dão dinheiro para esta quadrilha, corja...

As verdadeiras intenções do MST na invasão do terreno particular na Pampulha.

...."Além disso, uma área nossa dentro de uma região metropolitana pode funcionar como centro de referência para a luta pela terra, recebendo as famílias para as quais nenhuma outra saída restasenão a de lutar pelos seus direitos."...(ocupacaodandara.blogspot.com)
Gente os dizeres acima foram retirados de uma postagem no blog oficial dos invasores, diga-se, de propriedade do mst e brigadas populares.
Leram bem?...
Como já foi denunciado aqui nesse Blog,em postagem anterior, vemos agora claramente a intenção do mst instalar uma base no terreno particular invadido, ou seja, parte do terreno para eles. Sabiamos do interece financeiro na área, agora é fato, mas, sabemos que a Justiça Mineira não irá se compactuar com essa corja, CANCER DO BRASIL, que procura desestabilisar a sociedade brasileira, escondida atrás de um pseudo "movimento social". Fora Dandara! Fora MST e Cia!!!
Obs: Comentem, voce acha justo isso? Queremos a desocupação já!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Invasao Dandara: Moradores cobram dos Vereadores uma posição.

A população do entorno a essa invasão, que luta pelos seus direitos e pouco têm sido ouvida pela justiça, precisa saber do que acontece nos bastidores deste desatino!



Há políticos conscientes dos problemas que a comunidade local vive e que apóiam nossa luta em prol de um lugar melhor e mais seguro para se viver, mas por outro lado, há aqueles que, contrariando a vontade maior da população e até mesmo o posicionamento da Prefeitura de Belo Horizonte, se colocam a favor dos invasores.


Este blog é o nosso veículo de comunicação e informação. É a nossa forma de também lutar e informar a verdade, que muitas vezes, não é revelada.


Este espaço é para denunciar toda ação que venha prejudicar os moradores dos bairros Trevo, Garças e Céu azul. Divulgaremos o nome de todos os que comprovadamente se colocarem ao lado deste absurdo que ocorre na região!

Bom, uma moradora da comunidade, nos procurou ontem, indignada!


Se sentindo prejudicada quando o restante do terreno foi invadido, escreveu ao vereador João Bosco Rodrigues, o João da Locadora, e fez o seguinte relato: Obs: O nome da mesma foi preservado para garantir sua integridade física , já que todos que se manifestam têm sido ameaçados pelo MST e invasores!


"Caro vereador João da Locadora.
Meu nome é (...)possuo um lote na Rua Geraldo Orozimbo, Bairro Trevo, ou seja, de frente ao terreno da Construtora Modelo, e próximo ao novo centro de treinamento do Cruzeiro. Venho através desta narrar o que aconteceu este fim de semana. O terreno foi invadido por outra leva de sem terra. Eu peço socorro e misericórdia meu lote está sendo constantemente saqueado e a segurança dos moradores colocada em risco. Os vizinhos ligaram para polícia, mas esta não registrou queixa, pois o terreno em questão pertence a Construtora Modelo. A nossa realidade é que depois de anos de trabalho suado, quando achamos que vamos ter um lugar para ter paz nos deparamos com estes vândalos que emporcalham e queimam os lotes da vizinhança. Além de ameaçarem os moradores o índice de assaltos subiu muito. Até quando teremos que ficar encurralados em nossas casas? . Aguardo contato, considere este meu e-mail um pedido de socorro."


Agora, vejam a resposta do vereador, eleito pelos moradores da região:
Mediante a esta resposta, a moradora, indignada, escreve novamente ao vereador, em tom de desabafo. O que mais ela poderia fazer? " Eu acho que você não entendeu. Desapropriação de parte do terreno seria como apoiar a invasão. Eu demorei 3 anos para juntar dinheiro para comprar um lote. Será que é justo com a vizinhança? O justo é tirar os invasores do lugar, nós que estamos sofrendo as conseqüências. "


Nós , que temos sofrido com a situação, estamos indignados com a posição do então vereador. Este mesmo vereador foi o campeão de votos na região do bairro Céu Azul, Obteve, em nossa regiuão (Zona Eleitoral) depois de várias e várias candidaturas sem sucesso e segundo dados do TRE-MG 4.549 votos dos 7.459 obtidos pelo mesmo em toda a BH. (61%)


Lembramos ao Vereador que o mesmo foi praticamente eleito por nossa comunidade que repudia veemente essa invasão e espera do mesmo o mínimo de atenção e luta pelos interesses da mesma. A comunidade se mobilizou e num abaixo assinado obteve mais de 8.000 assinaturas de moradores da região contra a invasão, todas documentadas e já entregues aos órgão competentes (PBH, Ministerio Publico etc) e desses eleitores o vereador vai precisar na próxima eleição não é mesmo? Então porque não lutar pelos que o elegeram? Tem que fazer valer os votos que recebeu e respeitar a vontade dos eleitores...


Reafirmamos: TODOS, que se colocarem a favor desta insanidade que aqui persiste, terão seus nomes citados a fim de conhecimento da comunidade local.
Lembrem-se: Votar não basta! Temos que cobrar dos mesmos o nosso VOTO!


Chega de engolir atitudes como essa. Na próxima eleição daremos o troco.


SENHORES, ESTAMOS DE OLHO!!!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Moradores assustados veem o nascimento de mais uma favela em BH


Os moradores no entorno do terreno invadido pelo MST e Brigadas Populares na Pampulha, estão perplexos com a facilidade com que os invasores estão tendo para entrar com materiais de construção no terreno invadido.

A PM tem tentado em vão coibir tal ato, mas o efetivo é pouco e as rondas no entorno do terreno não tem conseguido ter eficácia. Enquanto isso, os moradores vêem a cada dia paredes de tijolos serem levantadas e surgindo um novo barraco, agora de tijolos. Já podem ser vistos vários destes espalhados pelo terreno.
Uma das táticas dos invasores é entrar com materiais em seus próprios carros, isso mesmo, eles tem carros!, aliás, tem casas também, são aproveitadores e adentram a toda hora com os mesmos no terreno, nota-se os mesmos pesados e ali vai mais uma partida de tijolos, cimento e ou areia. Já se fala da venda de terrenos (R$ 1500 por um pedaço de, e por enquanto disse-me uma pessoa).
Como já disse a policia quando flagra tem feito o seu papel, mas nada pode fazer de concreto enquanto o processo corre na Câmara Superior do TJMG, que parece estar emperrado, num vai-e-vem de petições e vistas e enquanto caminha a passos de tartaruga a população sofre.
Sofre com as ameaças aos seus lideres comunitários e aos moradores, sofre com a degradação do meio ambiente onde vê com tristeza o assoreamento e a poluição das nascentes e cursos d’água existentes no terreno, sofre com os “gatos” de água e de energia, que prejudicam os moradores pois queimam a iluminação pública e provocam a queda de tensão nas residências, e também sofrem quando chegam à suas casas, depois de um dia estafante de trabalho e a encontra arrombada, com seus pertences revirados e roubados. Nunca se viu tanto roubo e arrombamentos de residências como após a chegada dos invasores.
Os moradors, esperam que a Justiça de Minas Gerais não tolere tal ato e dê a reintegração de posse para os verdadeiros donos do terreno. Que seja feita justiça, como em São Paulo e no Sul. Vai haver resistencia por parte dos invasores? temos certeza que sim, mas temos certeza que a Policia Militar de Minas Gerais está super preparada para tal.







Como se vê na foto acima, tijolos estão entrando a toda hora no terreno.

Por causa dos tijolos acima, a PM chegou mas nada pode fazer eles já estavam dentro do terreno, deu confusão

Nessa rua, já se veem os "Gatos de Agua" com canos disfarçados embaixo de quebra-molas

Nos postes, os "gatos" tiram a anergia da extensão da iluminação pública



terça-feira, 18 de agosto de 2009

Freis incitam fiéis invasores a burlarem a lei

Parte do texto de Frei Carlos Mesters no blog oficial dos invasores...


"...O povo, como as parteiras do Egito, tem que criar formas alternativas para fazer o material de construção entrar no acampamento. Deus quer que o povo dê um passo adiante, mesmo que o mar da dominação esteja à frente. Se o povo constrói a casa, o mar vai se abrir, como se abriu no tempo de Moisés. Construir a casa em mutirão num terreno conquistado na força da união é construir sobre a rocha."
Isso que acabei de ler é um verdadeiro absurdo! ABSURDO!
A igreja católica tem que fazer algo a respeito ou então ficará desmoralizada aqui na região! Estão faltando com a verdade e vejo que esses padres estão apenas se manifestando em interesse próprio. Não pensam nas almas das pessoas que estão no acampamento mas, eles serão cobrados por Deus. Tenho certeza!
Já que os padres torcem a Bíblia, deixo um ensinamento tirado da mesma que se aplicaria melhor a situação:
Provérbios 14
11 - A casa dos perversos será destruída, mas a tenda dos retos florescerá.
12 - Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Favelização da Pampulha: De quem é a culpa?

De quem é a culpa?

Hoje, a região da Pampulha, mais especificamente os bairros Céu Azul, Garças e Trevo enfrentam um dos maiores problemas já vividos pela sua população. Incrustada numa área verde de cerca de trezentos mil metros quadrados, conhecida pelos que lá residem por “ fazenda”, encontra-se uma invasão desordenada e comandada desde o início de abril pelo MST.Hoje, mais de quatro meses após o ocorrido fato, uma pergunta prevalece: De quem é a culpa?
A maioria de nós imediatamente reporta a culpa ao governo e a falha em sua política de habitação ou até mesmo a falta dela. Mas neste caso, chamo a atenção para algo não muito bom de se ouvir e que muitos não admitirão: Todos nós temos culpa!



Comunidade
Sim. Penso inclusive que a comunidade do entorno tem grande culpa com relação a esta abominação que hoje assola a todos! A comunidade geralmente é passiva e não se manifesta. Parece ser uma conduta brasileira não lutar por aquilo que é importante para a mesma. O posicionamento é sempre o mesmo. Esperar que alguém tome providências por aquilo que nos afeta diretamente! Ora, os mais interessados sempre foram os moradores, pois hoje, seus imóveis se encontram arrasadoramente desvalorizados e os índices de violência superaram todas as estatísticas da região. Os invasores são diariamente protagonistas de várias confusões. Além das ocorrências comuns entre “pessoas” do nível dos que lá habitam, como brigas, drogas , roubos e comportamento imoral a todo tempo, ainda fizeram das ruas que os circundam, verdadeiros depósitos de lixo. O lugar hoje cheira mal! Tudo que não se pode normalmente é feito pelos invasores: Queimadas, desmatamento, destruição das nascentes, roubo de água e luz. Mas o que significa isto para quem se acha no direito de habitar numa área que tem dono? Nada! Já devíamos saber. O interessante é que mesmo a Copasa tendo instalado um hidrômetro no terreno, o abastecimento clandestino vindo de outras ruas já foi facilmente providenciado por eles. A iluminação pública se tornou precária, já que várias lâmpadas foram queimadas por conta de gatos É impossível chegar a região e não sentir o peso da favelização! Mas a grande maioria afetada continua calada! O impressionante acontece com os comércios da região. Estão como que amando o acontecimento, pois assim faturam dobrado. É sabido por todos que não se pode entrar material de construção, mas os depósitos do bairro Nova Pampulha estão abastecendo o local com a entrada diária de tijolos, cimento, areia entre outros, provando apenas o que todos nós já sabemos: O individual se sobrepondo sobre o coletivo.Algumas pessoas enxergam os fatos e se posicionam. Lutam quase que sozinhas por um lugar que é responsabilidade de todos. Levam nas costas o peso de uma comunidade omissa que parece merecer as desgraças que a acometem. Não deveríamos ter medo. Deveríamos era termos vergonha de nossa passividade. Então, merecemos o que temos hoje!


Construtora Modelo.
A dona do terreno alega que por muito tempo vem tentando junto à Prefeitura de BH a liberação para o início das obras. É claro que os processos devem ser burocráticos e no caso de uma área tão grande e possuidora de nascentes que formam o Córrego Olhos Dágua, o SMAMA e o COMAM, que são os órgãos responsáveis pelas questões ambientais devem ter feito mesmo muitas exigências. A invasão aconteceu da noite para o dia,pegando todos de surpresa, assim como qualquer outra conduta criminosa. Isso é fato! Mas a questão é que ,até que a lenta justiça decida sobre a reintegração de posse, a Construtora Modelo deveria ter planejado, dentro da lei, algo que contivesse o avanço da invasão. Não acredito que nada poderia ser feito, pois a mesma foi avisada por pessoas da comunidade que o restante do terreno estava sendo demarcado no seu restante. Será realmente que ao receber estas informações, a mesma, não poderia fazer um pedido a justiça, através de seus advogados, para que tudo se mantivesse como antes, numa área delimitada, até que se houvesse uma definição da justiça? Segundo relato de moradores, que ligaram para o 190 ,em desespero, no dia em que os vândalos partiram para a ocupação total do terreno, ouviram da polícia, todos que ligaram: ” - A área é particular, Somente o proprietário pode fazer algo a respeito!” Agora, que já tomaram todo o terreno, as casas de alvenaria estão se erguendo sem nenhum impedimento. Pergunto: Mais uma vez, o proprietário se omite. Segundo Álvaro Borges de Oliveira, em seu estudo sobre o conceito de propriedade( Uma Definição de Propriedade), o mesmo afirma: “Os poderes inerentes à propriedade são:usar, gozar, dispor, reaver e a exclusividade os quais o proprietário tem a faculdade. Assim, estas faculdades culminam no Poder do Proprietário.Contudo foi visto até então que a propriedade não é só Poder, mas também Dever.”
A meu ver, a Construtora Modelo, falta na atitude de resguardar a comunidade dos bairros citados inicialmente, que compõe o entorno de sua área ,com ações mais efetivas junto a justiça, pois os transtornos vividos pela população já não podem mais ser enumerados, cabendo ao proprietário, por meios legais, o dever de controlar e minimizar os impactos.
A construtora Modelo deveria vir semanalmente ao local, como alguém que se interessa por aquilo que é de sua propriedade, levantar os dados e relatá-los a justiça. Mas também tem culpa...

A Justiça
“Justiça rápida, só a Justiça Poética. Ou seja, aquela que por si só se faz, ou, que podemos chamar, mais apropriadamente, de Justiça Divina.” Isso é o que diz Joaquim Saturnino da Silva, advogado e administrador de Recursos Humanos em São Paulo. Mas não precisamos ser especialistas na área pára termos a certeza de que isso é a realidade da justiça no nosso país. Aliás, basta que vivamos alguma situação onde dependamos da mesma para termos a convicção de que a palavra se transforme em “ INJUSTIÇA”!Os moradores do entorno da invasão na região da Pampulha vivem essa realidade há mais de quatro meses. Ladrões se apoderam de um terreno particular, digo ladrões sem medo, pois o que mais caracterizaria a atitude das pessoas que ali se encontram e causam todo tipo de transtorno ao bairro e o proprietário do terreno e os moradores é quem são questionados quanto a propriedade e honestidade. Para a justiça, os errados somos todos nós! O fato de sermos pessoas que observam a lei, nos tornam menos importantes e os questionamentos são dirigidos a nós! O MST , neste caso, não pode ser criticado ou questionado. E todos nós sabemos que se trata de uma organização criminosa! As reivindicações da comunidade que sofre todo tipo de dano não são levadas em consideração. O fato de que o proprietário do terreno enfrenta burocracias para aprovar o empreendimento que trará benefícios para a região, muito menos. Por conta de brechas na lei e interesses os quais nem sonhamos, por detrás de juízes, desembargadores e outros, estamos perdidos! A justiça prefere se demorar ouvindo os argumentos do MST e seus advogados de condutas questionáveis, diga-se de passagem, a resolver rapidamente uma situação que tem se agravado a cada dia. A “justiça” como sempre, tem engolido com facilidade o discurso que são vítimas de uma sociedade desigual por conta do capitalismo ou trabalhadores oprimidos e injustiçados. É lamentável o que a região da Pampulha vive hoje. Mas, se me permitem um conselho, o melhor mesmo, a partir de agora, é que nos concentremos na justiça divina, pois essa que se apresenta como a solução já perdeu a muito a eficácia e comprometimento com a verdade! Se é que um dia, neste país, foi detentora destes atributos!



A Igreja Católica
Incomoda e é duro de admitir, mas a igreja católica, através da Comissão Pastoral da Terra (CPT) contribui e muito para que o processo de favelização e de degradação desta região se tornem uma realidade.
No começo da invasão, a igreja fez questão de prover todo tipo de doação para os então “sem terras”. Esta é uma questão que me indigna profundamente, pois é frustrante uma entidade tão forte não se posicionar dentro daquilo que ela mesma defende. A igreja alega o caráter humanitário, mas deixa de lado a exortação espiritual, que deveria ser alvo principal para que aquelas pessoas mudassem o rumo de suas vidas. Naquela invasão, nas missas realizadas no local, nunca foi ouvido sequer, uma advertência àquele povo, referente ao respeito à comunidade, a conduta promiscua observada por qualquer um que fique um tempo a mais a observar o terreno, ou a maneira correta de se conduzir na vida. Nunca! Será que a igreja acha mesmo correto tantas atitudes arbitrárias como invasão de propriedade particular ou roubo de água e luz? Não, a igreja não acha correto, mas tem uma atitude pior: Se cala! Os motivos devem ser muitos! Mas o que deveria estar em pauta principal no momento, eram os ensinamentos de Jesus, que a mesma diz perpetuar. Jesus era extremamente perdoador e caridoso, mas nunca poupou a ninguém que estava errado da verdade contida em sua palavra que era capaz de libertar e salvar as almas.
Não adianta dizer que não apóia. Todos conhecem o tão popular, mas verdadeiro ditado: “Quem cala, consente”. A igreja, ao se omitir e não repreender as almas agregou força ao MST e compõe o quadro daqueles que prejudicam a comunidade neste momento. Se a mesma soubesse que, os que aqui estão na sua maioria não precisam, pois tem casas e carros, mesmo assim acho difícil que a mesma tivesse uma atitude diferente. Muitas vezes, algumas atitudes não são convenientes, mas isso decepciona quando vem de autoridades espirituais. Quem deveria ajudar a lapidar as almas, as embotam!

Como escrevi no início deste texto, não quero aqui falar da falida política de habitação. Hoje, não é o foco do que quis dizer, pois, apesar de também ser uma realidade, não é somente culpa do governo aquilo que nos atinge. E também porque não se justifica por esse fato, a falta de caráter de pessoas que usam tais argumentos em seu benefício próprio.
Por ultimo, quero falar do nome que a invasão foi batizada: “Dandara”, em homenagem a esposa de Zumbi dos Palmares que representa até os dias de hoje igualdade e liberdade. O significado do nome em si é “ a mais bela”. O que os moradores vizinhos a esta invasão observam, é que esse ideal que o nome representa só deve mesmo funcionar para os que lá se apossaram de seu lote, pois a liberdade das vidas que compõem o entorno foi cerceada.


Para encerrar, um fato cômico: Todo o terreno é sinalizado com placas da prefeitura, onde se lê o seguinte: “ Propriedade particular. Proibido jogar lixo”. Mas o terrível, é que agora, só é possível ver exatamente lixo e dejetos atrás dos dizeres que um dia nos ajudavam a preservar a “fazenda” .

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Invasao de terreno na Pampulha pelo MST! Quando chegará o fim?

Não posso deixar de postar, pois caso isso ocorra, talvez o MST invada meu blog por considerá-lo improdutivo ou por não cumprir a funçaõ social!

Eis abaixo o desabafo de uma moradora indignada e garimpado de seu blog.
Parece que me esqueci deste assunto aqui no blog, mas não é verdade. Mas como é que eu poderia levar minha vida tranquila como se nada estivesse acontecendo? O fato é que todos os dias um novo barraco aparece!
Tanto os casebres toscos e miseráves ocupados por desordeiros de todas as espécies, como também os problemas que eles trazem com suas almas igualmente miseráveis. Parece que sou uma pessoa ruim quando me expresso desta maneira, mas sou uma expectadora diária de tudo que acontece nesta nova tentativa de estabelecimento de mais uma favela em BH. E não porque eu goste ou queira acompanhar tudo isso, mas porque sou obrigada a ver, já que me basta abrir a minha janela para me deparar com um enorme pardieiro. Todos os dias vejo: Homens sem o que fazer, fingindo que trabalham ao construirem aqueles barracos, ao roubarem água e luz, enfim, ao resolverem morar em terras que pertecem a outras pessoas como se aquilo fosse íntegro e normal. Mas o que vejo realmente? Um bando de gente burra que gasta seu pouco dinheiro de bolsa escola com madeirites e lonas, outros roubam, é claro, porque algumas pessoas tem dito a elas um monte de mentiras a respeito deste terreno. Como são pessoas sem instrução, jamais saberão o significado de “ massa de manobra” ou até mesmo o popular “ boi de piranha”!
Mas eu não tenho sentimento de compaixão pelas mesmas, pois se não temos a instrução, temos a consciência que é a faculdade que todos nós temos para julgármos os próprios atos.
Tenho observado este movimento intitulado MST. E tem gente que ainda defende tal coisa! Acho que cada um tem suas convicções, mas quando as mesmas são a respeito de coisas que afetam o coletivo deveriam ser repensadas.
Vejo também as lideranças desta catástrofe para a sociedade. Aqui em BH temos pessoas com Mestrado em Direito compondo o quadro efetivo da procuradoria Geral do Município, outros advogados e estudantes de direito e como se não bastasse, um frei da igreja católica. E isso é muito ruim, pois parece que toda a igreja apóia tal coisa. Eu não sou católica e ainda assim fiquei decepcionada com a igreja, pois respeito as outras religiões.
Não sou dona da razão, mas vejo que quando a igreja não exorta esse povo, leva a fama que apóia, assim como no dia 20 de junho passado quando Dom Walmor Oliveira, arcebispo da arquidiocese de BH, veio fazer uma visita. Fiquei me perguntando quando vi aquilo: - Será que ninguém vai dizer a verdade a esse povo?
Bom, a boa notícia é que enfim a comunidade do entorno resolveu se levantar contra este absurdo! Também estávamos levando a fama de apoiá-los, pois essa era mais uma mentira espalhada pela liderança desta já fracassada invasão. Eu me sentia péssima com isso, pois sempre levantei minha voz, desde o início contra essa desfaçatez a ponto tentarem me intimidarem na rua! Ah, mas não ligo para esses medíocres!
Outra coisa muito boa é a posição do Prefeito Márcio Lacerda e da prefeitura como um todo. A prefeitura só concorda em fornecer os ônibus para os mesmos saírem e reafirma que eles tem de ser despejados urgentemente, pois não haverá negociação com invasores. É isso aí prefeito!

- Sr. Prefeito. Escute isso: Não precisa nem dos ônibus, pois eles tem carros, motos e os próprios veículos do MST que vivem estacionados aqui na rua. A maioria também mora na rua de cima, na Vila Bispo de Maura! Dá para ir a pé!
Não gaste o dinheiro da prefeitura com isso. Só precisamos de tratores derrumando logo todo esse lixo em forma de favela!
É abominável o que estamos vendo acontecer aqui na Região da Pampulha. estamos vendo nosso patrimonio ser dilapidado e não termos a quem recorrer... Estamos nas mãos da Justiça de MG e clamamos para que a mesma tome uma atitude contra essa bandalheira. Agora que os invasores se espalharam pelo terreno, vemos o poder financeiro dos mesmos: São automóveis e picapes estacionadas dentro do terreno e, já está chegando materiais de construção e a Policia não pode fazer nada. Já ouvi dizer que já estão contratando tratores para abrir ruas dentro do terreno e isso, não pode acontecer. vai estragar todo o terreno, como o que está acontecendo com as nascentes dentro do mesmo. Estão sendo poluidas e assoreadas, daquii a pouco não vai existir nenhuma.

sábado, 1 de agosto de 2009

Invasão na Pampulha: As fotos falam por sí




A população dos Bairros Garças, trevo e Céu Azul, que fazem limite ao terreno invadido pelo MST, é radicalmente contra à invasão. desde o seu comoço no dia 09/04/09, os indices de criminalidade na região tem aumentado muito. São assaltos e arrombamentos de casas fora os ocorridos dentro do terreno invadido. As brigas e discussões entre os invasores são constantes, sendo que se houve palavras de baixo calão e até ameaças entre os mesmos.

Mesmo sem sair o veredicto final do desembargador os invasores já se dizem possuídores legítimos do terreno e já proliferam os barracos e, atrás disto, já se vê as ligações clandestinas de energia e água.

Alertamos aqui quanto a degradação ambiental, estão acabando com as poucas árvores existentes dentro do terreno, as fogueiras à noite são constantes. Também, estão acabando com as nascentes que existem dentro do terrenio. Na parte sul do mesmo já existe uma totalmente prejudicada pelo esgoto jogado na mesma.


A população já não aguenta mais. Socorram-nos autoridades.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mais uma ocorrência policial na Invasao Dandara - MST

Um homem foi espancado e jogado de um barranco no acampamento de sem-teto Dandara, no Bairro Trevo, região da Pampulha, em Belo Horizonte.

Segundo informações da Polícia Militar, durante uma briga familiar, uma mulher acusou, aos gritos, o marido de estuprar sua filha. Neste momento, várias pessoas que estavam no acampamento começaram a agredir o suspeito e o jogaram de um barranco.

Bastante ferido, a vítima foi levada ao Hospital Pronto Socorro de Venda Nova. À Polícia, a mulher disse que o marido já foi preso por abusar sexualmente de sua filha, de oito anos, há alguns meses, mas que, nesta noite, fez a acusação no calor da discussão. A criança, de acordo com a PM, está bem e não apresenta sinais de abuso. O cunhado da vítima, um dos principais agressores, foi preso.
(Fonte:OTempo-Jornal)

A população do entorno do terreno invadido está dizendo que já não aguenta mais. A região que era tranquila e silenciosa, agora virou um antro de marginais foragidos da polícia´e agora manchetes em Radios, Jornais e Revistas.

Indignada a população denuncia a ocorrencia de arrastões, roubos e invasão de domicilios. "Estao roubando o que vêem pela frente", disse uma moradora, "arrombaram minha casa e levaram tudo o que podiam carregar. Aqui está um caos, saio para trabalhar e não sei o que vou encontrr a noite quando chego em casa".

Agora, temos que conviver com os fatos policiais tipo o relatado abaixo pelo Jornal OTempo. A população do entorno reclama uma posição da justiça com urgência. Queremos nosso bairro tranquilo e livre desses invasores e oportunistas, disse uma moradora. A maioria dos mesmos, ou na sua totalidade, não precisam de casas, já possuem as suas na Vila Bispo de Maura, duas ruas acima do terreno invadido, só querem mudar de municipio. Estão sendo usados pelo MST, Brigadas Populares e Pastoral da Terra, como massa de manobra politica para atropelar os programas habitacionais da PBH, diz.