quarta-feira, 10 de junho de 2009

Invasores já podem ser despejados

Ordem de despejo foi determinada nessa segunda-feira pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais
Mais de mil famílias sem teto mantêm a ocupação no terreno de 40 mil metros quadrados no bairro Céu Azul, na região da Pampulha, apesar da ordem de despejo determinada nessa segunda-feira pelo desembargador Tarcísio José Martins Costa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A medida permite que as famílias que residem no local há dois meses sejam despejadas pela Polícia Militar.
Conforme nota da Comissão Pastoral da Terra (CPT), as famílias estão dispostas a resistir ao despejo. "Daqui não saímos. Daqui ninguém nos tira. Não temos para onde ir. O justo é ficarmos aqui. Por isso lutaremos sem arredar o pé", afirma a nota.
Segundo o assessor da CPT, Frei Gilvander Luís Moreira, a decisão é "equivocada, injusta, ilegal e pode resultar em massacre de pobres inocentes que lutam pelo elementar direito à moradia".
A comissão jurídica que acompanha a ocupação já entrou com medidas judiciais para tentar rever a medida.
Organizada pelo MST e Brigadas Populares, a ocupação denominada Dandara começou com 150 famílias, mas hoje conta com 1.087 acampadas e cerca de quinhentas em lista de espera. O terreno pertence à Construtora Modelo que desde a ocupação, tenta a reintegração de posse. A construtora informou que tem projeto de construir um condomínio no local.
Voltando atrás
Em abril, a Justiça havia concedido liminar que suspendia a reintegração de posse do terreno. Líderes da invasão afirmam que o terreno estava há mais de 40 anos sem utilização e não cumpria função social. O grupo afirma que a intenção é construir casas no local e trabalhar na produção agrícola.
De acordo com o militante das brigadas populares, Joviano Mayer, as famílias são provenientes de vários bairros da região metropolitana de Belo Horizonte, como Novo Boa Vista, Céu Azul e região do Barreiro. que vivem em condições precárias, que não conseguem pagar aluguel ou são moradores de rua, e, diante de um momento de crise, não encontraram outra saída se não ocupar o terreno.
Fernanda Penna - Jornal OTempo
Comentários:
Essa CPT Comissão Pastoral da Terra é a maior criadora de favelas do Brasil. Como pode a Igreja se misturar com tal coisa?... Hum ai deve ter...
produção agricola em area urbana? Tenha dó Sr. Joviano... Além do mais a maioria do povo que esta dentro do terreno (hoje não passam de uns cem) não quer nada com a dureza... Informantes disseram que lá dentro já tem trafico, roubo (roubaram até a coordenadora do MST Sra. renata que após o fato abandonou a invasão) e prostituição (sabe-se de barracas com mulheres nuas se oferecendo)... está o caos.
Justiça seja feita. retornem a posse aos verdadeiros donos...

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