sexta-feira, 26 de junho de 2009

Anarquistas e Invasores - Sobre invasão de terreno na Pampulha

Gente este pequeno texto, colhido na net, mostra o carater politico revolucionario da invasão. Não tem nada de social e nem se vão conseguir moradias. Os revolucionariozinhos estão com saudades dos velhos tempos quando participavam de um movimento estudantil. Hoje, não vejo mais a maioria dos que estavam no dia da ocupação. Até a tal coordenadora se foi, aparecia em entrevistas e tudo, deu um tchau e sumiu...

Cremos que como no Borges da Costa (bem lembrado pelos invasores) a justiça será feita e ficaremos livres destes anarquistas e desse MST, que desde sua criação é um movimento politico anarquico para-militar que quer tomar o nosso Brasil.
As instalações de uma entidade estudantil na região central, era esse o ponto de encontro. Cheguei por volta das 22:00. Já da porta, militantes do MST e uns rostos conhecidos entre os das Brigadas Populares. Logo chegam dois antigos compas meus da época do ME (Movimento Estudantil): um é hoje brigadista; o outro compartilha comigo a máxima "onde há fogo, levamos a gasolina?. Ambos "chutadores de catraca" natos.

Matamos o tempo com café (sem açúcar por favor) e canções latino-americanas-revolucionárias executadas no violão. Um pôster relembrando a Ocupação Borges da Costa (UFMG) dava o tom: a luta é antiga.

Partimos as 3:00am de ônibus em destino a mais um ponto de encontro. Comboio reunido (mais uns dois ônibus, alguns carros e um pequeno caminhão de carga), últimos detalhes acertados, e rumamos para a área a ser ocupada. Como diria um squatter polonês amigo meu: "It?s time to take action!".

O subúrbio ainda dormia. À medida em que as portas dos ônibus iam se abrindo, xs ativistas iam se espalhando sorrateiramente pelo imenso terreno. Onde a cerca havia sido derrubada, alertavam-nos sobre o perigo do arame farpado no chão. Os faróis do pequeno caminhão iluminavam o solo acidentado, grama, lixo. O enorme terreno vai até onde as vistas alcançam, só vejo uma margem das cercas. Começamos a descarregar: lona, ferramentas, alguns móveis em precárias condições. Atenção para os nomes das famílias dos "sem-teto" escritos nas colunas de madeira, cada uma já trouxe as estruturas de suas futuras casas.

Antes de o sol nascer já haviam algusn barracos levantados e uma grande tenda no meio do terreno (futura área de assembléia dos moradores). A(s) bandeira(s) vermelha(s) das Brigadas Populares em forma de estandarte logo na entrada anunciava(m) o caráter da ocupação.
Se quiserem ler o restante do texto busquem por "relato ativista" no Google, pois para mim chega, falar muito nesse pessoal me dá náuseas.

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