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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Julgamento cancelado (adiado para data posterior)

De acordo com site do TJMG o julgamento do agravo de instrumento em decisão sobre a posse do terreno invadido na região da Pampulha e Céu Azul denominado "dandara" foi cancelado. Sendo assim, até o novo julgamento os invasores permanecem no terreno.

Enquanto isso a população do entorno continua sofrendo com os "gatos" de energia e de água da copasa, com roubos e tráfico de drogas à luz do dia etc etc.

Os moradores do entorno já não aguentam mais.

Em matérias e entrevistas a jornais a liderança dos invasores dizem que a invasão do terreno é organizada, com projeto "arquitetônico" premiado, que lá tem hortas comunitárias etc etc...

Uma tremenda balela pois o que se vê são barracos construídos a flor da terra sem alicerce algum e hortas nem pensar... é só ver pelo google ou passar nas ruas do entorno, que não existe nada disso. MENTIRA! Enganação...

Dizem que também preservam a natureza mais mentiras, pois dentro do terreno se viam várias arvores antes da invasão as quais foram todas derrubadas...

Para os de fora é fácil acreditar em papo furado...

De coitados eles não tem nada... Só um bando de aproveitadores...



Na rua sem pavimentação entre a garagem de ônibus e a escola fizeram um "gato" de água mal feito que está jorrando há mais de 7 meses!
 Isso é defender o Meio Ambiente???


Olha o perigo! Todo dia tem um mexendo nos postes.


Projeto "arquitetônico" premiado!


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mulher é morta dentro de casa do Acampamento Dandara, na Pampulha

Uma mulher, ainda não identificada, foi assassinada na manhã desta segunda-feira (2) no Acampamento Dandara, instalado no bairro Céu Azul, na região da Pampulha. De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi baleada dentro de casa.

A mulher apresentava marcas de tiros na região da cabeça.

A autoria e motivação do homicídio ainda são desconhecidas.

Na semana passada, uma menina, de 4 anos, e o pai dela, de 28, foram mortos a tiros no mesmo acampamento. A polícia investiga o crime, que pode ter sido motivado por vingança, já que a família das vítimas vinha sofrendo ameaças de morte e estava prestes a mudar do local.
Fonte OTEMPO


Correção:
Ao contrário do que havia sido informado pela Polícia Militar à reportagem do O TEMPO Online, a jovem que foi encontrada morta no dia 2 de janeiro no Acampamento Dandara, instalado no bairro Céu Azul, na região da Pampulha, foi vítima de pneumonia. Anteriormente, foi dito pela polícia que ela havia sido assassinada a tiros.
Poliana Júnia Pereira dos Santos estava com pneumonia e, no primeiro dia de 2012, foi medicada no Hospital Odilon Behrens, onde recebeu alta. Porém, já em casa, a jovem passou mal e familiares acionaram os agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
De acordo com a advogada Maria do Rosário de Oliveira, o Samu foi acionado às 04:50h, mas o atendimento só foi feito depois das 9h, quando Poliana já havia morrido.

ACREDITEMOS... você acredita?

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Justiça confirma Reintegração de Posse - dandara

O despacho do magistrado foi motivado por um pedido de reconsideração da ordem de desocupação. A reconsideração foi negada, pois os ocupantes não apresentaram qualquer elemento novo que permitisse a revisão da sentença já anteriormente proferida

Diante de um novo pedido de reconsideração referente ao mandado de Reintegração de Posse expedido anteriormente e da parte Ré (Ocupantes e lideres do MST) não terem apresentado fatos novos que carreassem à revisão da decisão, o Juiz da 20ª Vara Cível, confirmou o Mandado de Reintegração de Posse em favor dos Proprietários do terreno de 315 mil metros no Bairro Trevo / Céu Azul, na região da Pampulha em Belo Horizonte, invadido desde Abril de 2009 pelo MST, Brigadas Populares e simpatizantes.

Em sua decisão, o Juiz ainda citou a sua preocupação com a remoção das famílias com isto, determinado que às famílias seja dada assistência adequada pelo poder publico, bem como transporte de seus pertences e abrigo para os que não tiverem para onde ir.

Determinou também o apoio de contingente da PMMG para apoiar o cumprimento da reintegração de posse, recomendando respeito aos invasores sem o cometimento de excessos e para isso recomendou a solicitação de observadores sendo um representante da Cúria Metropolitana e um representante da OAB-MG. Recomendou também, que se comunique o fato ao Governo de MG, a Presidência da Republica e, a Prefeitura Municipal.

Como descrevemos acima, a desocupação da área e iminente e traz grande alivio a população do entorno que desde abril / 2009 vem sofrendo na pelo as agruras dessa invasão, uma vez que é obrigada a ficar calada mediante ameaças. Aqui quem pode se manifestar são somente os invasores pois se algum vizinho levantar a voz contra é imediatamente ameaçado.

Abaixo, publicamos na integra a decisão do MM Juiz da 20ª Vara Civel de BH e desde já pedindo a nossos leitores que no dia da reintegração de posse permaneçam em suas casas, não façam aglomerações e deixe quem de direito trabalhar (PM e os tratores)

Eis o despacho:

REINTEGRAÇÃO / MANUTENÇÃO DE POSSE

AUTOR: CONSTRUTORA MODELO LTDA;
RÉU: MST MOVIMENTO DOS SEM TERRA


=> A parte ré comparece ao feito e requer a reconsideração da r. decisão a fls. 737/739 que determinou o cumprimento da liminar concedida a fls. 130/131. Como se fez registrar no r. despacho lançado a fls. 737/739 as tratativas de composição não lograram êxito, como também inexiste qualquer notícia nos autos de que a audiência realizada no último dia 20 de outubro junto ao Juízo da 6ª Vara da Fazenda Pública e Autarquia tenha chegado a bom termo.

Vejo que a parte ré não carreou ao feito qualquer elemento novo a permitir a revisão da decisão motivo pelo qual deixo de exercer o juízo de reconsideração requerido, no entanto, legitimamente, demonstra a parte ré sua preocupação com a realocação das famílias que hoje ocupam a área objeto da lide. Tenho que simultaneamente ao cumprimento da ordem de reintegração de posse confere ao poder público conceder às famílias que residem na área objeto da lide a assistência adequada, tanto no que diz respeito a concessão de abrigos, como transporte respectivos às pessoas e seus pertences, e, em virtude do grande número de pessoas que hoje ocupam a área, vejo que a tarefa de realocação das famílias deva ser compartilhado entre Município, Estado e União.

Lado outro, vejo que o Sr. T**************, Gerente da Gerência de Cumprimento de Mandados do Fórum Lafayette, em ofício dirigido a este Juízo juntado a fls. 769, requer o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais para cumprimento da ordem judicial haja vista a complexidade do ato, conforme fez registrar o Sr. Oficial de Justiça na certidão juntada a fls. 768. Necessário se faz a requisição de contingente policial objetivando a manutenção da ordem, obrigação afeta à Polícia Militar de Minas Gerais sendo a ela conferido diligenciar para, respeitado a dignidade da pessoa, da vida, da integridade física e moral de todos (mulheres e homens, crianças, idosos, adolescentes e adultos), assegurar o cumprimento da ordem judicial, não sendo recomendado o uso da força militar contra a sociedade civil.

Por fim, tenho ser de bom alvitre solicitar a observação de organismos independentes da sociedade civil visando acompanhar o cumprimento da ordem judicial, a qual estará bem assistida por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil e da Cúria Metropolitana da Arquidiocese de Belo Horizonte. Ante o exposto, determino:

1 Expeça-se ordem ao Sr. Oficial de Justiça para que proceda ao cumprimento da r. decisão lançada a fls. 737/739, cientificando-o que deverá informar às pessoas indicadas pela OAB/MG e pela Cúria Metropolitana da Arquidiocese de Belo Horizonte, data e horário do cumprimento da ordem judicial;

2 Expeça-se ofício ao Sr. Governador do Estado de Minas Gerais requisitando a contingente policial respectivo com o fim de permitir o cumprimento da ordem judicial e solicitando sejam disponibilizados abrigos para os ocupantes do imóvel objeto da lide, bem como transportes respectivos;

3 Expeça-se ofício à Sra. Presidente da República Federativa do Brasil, e ao Prefeito Municipal de Belo Horizonte, solicitando sejam disponibilizados abrigos para os ocupantes do imóvel objeto da lide, bem como transportes respectivos.

4 Oficiar à Presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Belo Horizonte, e ao Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, para que indiquem observadores independentes para acompanharem o cumprimento da ordem, podendo os nomes serem informados por telefone, ramais (31) 3330-**** e (31) 3330-****. Adv - ALEXANDRE A.NASCENTES COELHO, PAULA ASSIS NASCENTES COELHO, MARCIA VALERIA DE CARVALHO FROIS RODRIGUES, TIBAGY SALLES OLIVEIRA, MARIA DO ROSARIO DE OLIVEIRA CARNEIRO, JOVIANO GABRIEL MAIA MAYER, LUIZ FERNANDO VASCONCELOS DE FREITAS, CLEIDE APARECIDA NEPOMUCENO.

domingo, 19 de junho de 2011

Invasores jogam seus dejetos na rua...

Não bastasse os "gatos" (roubo) de energia, água e o lixo jogado na rua , agora os invasores estão jogando seus esgotos sanitários na rua. Isso mesmo, ao invés de pelo menos furarem uma fossa séptica optam por jogarem seus dejetos na rua degradando o meio ambiente e colaborando para a proliferação de doenças.

Como se observa nas fotos abaixo o esgoto já corre a céu aberto na rua Geraldo Orozimbo. A rua, que ainda não é pavimentada, já está cheia de sulcos devido ao despejo diário de esgoto sanitário. Consequentemente, este mesmo esgoto corre e cai no Córrego Olhos D'Água e deságua na  Lagoa da Pampulha.

O mau cheiro já é sentido dentro de nossas casas e a proliferação de doenças é iminente. "Temos que viver de portas fechadas senão as moscas invadem" diz uma moradora, "um vacilo e perdemos todo os alimentos que preparamos na hora do almoço ou jantar".








terça-feira, 29 de março de 2011

Urbel fala sobre invasões em BH

O presidente da Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel), Cláudio Vinícius Leite Pereira, disse que o município não concorda em desapropriar terrenos para abrigar as famílias que participam de comunidades criadas por meio de ocupações (invasões).

Para Pereira, se seguir a sugestão da Comissão de Direitos Humanos, a prefeitura prejudicará todas as famílias que participam dos programas habitacionais municipais, que incluem obras do Orçamento Participativo da Habitação.

"O déficit habitacional de Belo Horizonte é de 62 mil unidades residenciais. Podemos negociar. Mas temos alternativas. Os assentados terão que seguir a fila de cadastramento. Não privilegiaremos quem participou de ocupações em detrimento daqueles que seguiram as regras", disse.

A advogada da Construtora Modelo, proprietária do terreno ocupado pelo assentamento Dandara, Márcia Fróis, disse que a empresa já pediu a reintegração de posse. "Há anos lutamos para construir ali um conjunto habitacional para a população de baixa renda", disse. (MSi-OTempo)

domingo, 13 de março de 2011

Sem-teto negociam lotes em acampamento por até R$ 12 mil (Jornal O Tempo-BH)

Esta matéria publicada no Jornal O Tempo só vem corroborar o que denunciamos neste blog há muito tempo: ameaças, crime ambiental, invasores com moradia própria em outro bairro, venda de lotes etc...


GOLPE
Sem-teto negociam lotes em acampamento por até R$ 12 mil  (Jornal O Tempo-BH)

Homem conhecido como o "corretor" do lugar fez diferentes ofertas a O TEMPO

Publicado no Jornal OTEMPO em 13/03/2011
MAGALI SIMONE - Especial para O TEMPO

FOTO: CHARLES SILVA DUARTE
Bairro Trevo. Ruas do assentamento Dandara estão esburacadas e acumulam lixo; 
Construtora Modelo luta na Justiça para reaver área

Esgoto em meio a buracos no chão batido de terra, água fétida minando e muito lixo. Por todo lado há canos expostos e "gatos de luz". A aparência do assentamento Dandara, no bairro Trevo, região da Pampulha, na capital, é de uma favela horizontal, sem morros ou becos.

Há quase dois anos, o lugar passou a abrigar uma comunidade sem-teto. No entanto, nos últimos meses, ganhou um novo perfil ao se tornar um livre balcão de negócios para a especulação imobiliária. Andando pelas ruas irregulares, é fácil comprar, em dinheiro vivo, terrenos de quase 130 metros quadrados por R$ 7.000. Os valores podem chegar a até R$ 12 mil.

Fruto da ocupação de um terreno de 315 mil metros quadrados - pertencente à construtora Modelo -, a área foi tomada pelas primeiras famílias no dia 9 de abril de 2009. Hoje já são 887. As denúncias de especulação irregular de imóveis no Dandara foram facilmente confirmadas. Apresentando-se como uma empregada doméstica, uma funcionária de O TEMPO mostrou-se interessada em comprar um lote no terreno.

Quando ainda procurava o endereço do assentamento, a funcionária encontrou uma mulher identificada como Josiane, que disse ter um lote para vender no local. "Eu moro no Nova Pampulha. Procura o Ambrósio, que ele te mostra não só o meu, mas outros lotes. Ele sabe tudo lá", explicou. Encontrar a casa de Ambrósio, um dos "corretores" do esquema ilegal, não foi difícil. Interessado na venda, ele mostrou três opções para a suposta compradora.

O primeiro e o segundo lotes - sem qualquer tipo de construção - foram orçados em R$ 7.000.

Já no terceiro, onde havia sido construído um cômodo e meio (já que as paredes estavam pela metade), seria vendido por R$ 8.000. "O mais caro é de um parente meu. Ele voltou para o interior e precisa de dinheiro vivo para se arranjar por lá", justificou Ambrósio.

Cobranças O falso corretor ainda explicou que todas as casas do Dandara contam com água canalizada (conseguida mediante pagamento mensal de taxa de R$ 15) e luz (com taxa única de R$ 40 paga aos responsáveis pelo furto de energia).

A regularização da posse de imóveis no Dandara também não esbarra na burocracia exigida aos compradores regulares de imóveis. "Traz o dinheiro, a carteira de identidade e CPF. Te dou um recibo e coloco o seu nome no cadastro no lugar do nome desse meu parente. Ninguém mais te tira daqui", disse.

DEVASTAÇÃO
Regional Pampulha acusa os invasores do crime ambiental

O secretário da Regional Pampulha, Osmando Pereira, é taxativo. A ocupação do terreno na Pampulha pelos sem-teto do assentamento Dandara causou um crime ambiental irreparável em Belo Horizonte.

De acordo com Pereira, para abrir espaço para as ruas, loteamentos e erguer suas moradias, as 887 famílias abrigadas no local cortaram árvores e destruíram todas as nascentes que existiam no local.

"É uma perda irreparável. Denunciamos aos órgãos ambientais. O caso está sendo discutido na Justiça. Mas é preciso que a decisão seja mais rápida. Senão, a tendência é essa degradação piorar ainda mais", explicou Pereira.

De acordo com Márcia Frois, advogada da Construtora Modelo, o terreno só não foi ocupado pela empresa há dez anos, época em que foi adquirido, por causa da morosidade do processo necessário para a expedição do alvará que permitiria a construção do conjunto habitacional no bairro planejado pelos empreendedores.

"Para construir esse conjunto, teríamos que preservar as nascentes e preservar também pelo menos 40% das árvores nativas. Chegamos a denunciar o caso aos órgãos ambientais. Mas, agora, teremos que fazer um estudo para definir como recuperar a área", afirmou Márcia. (MSi)

Vizinhos ameaçados por moradores da ocupação
Quem mora nas ruas vizinhas ao assentamento Dandara, no bairro Trevo, Pampulha, sofre com a falta de iluminação pública, lixo e invasão de pragas como ratos e baratas. Além disso, a comunidade enfrenta o aumento da sensação de insegurança. "Os postes não funcionam na minha rua. Se eu ligar dois aparelhos ao mesmo tempo, a luz cai. E, quando eu reclamo, sou ameaçada. Já me contaram que tem uma mulher lá do Dandara querendo me pegar na rua", contou uma moradora.

Ela não quis revelar sua identidade com medo de represálias dos invasores. Outro morador disse já ter tido a casa invadida duas vezes. "Roubaram até o botijão de gás. Investi R$ 50 mil na casa própria e, agora, vivo um pesadelo." (Msi)




FOTO: DANIEL IGLESIAS - 11.5.2010
Protesto. Em maio de 2010, ocupantes dos assentamentos Dandara, Camilo Torres e Irmã Dorothy se manifestaram contra ação de despejo


ULTIMATO
Líderes rejeitam desocupação

Representante diz que famílias vão resistir, pois investiram todo seu dinheiro no local
As 887 famílias que ocupam atualmente o assentamento Dandara podem ser removidas do local a qualquer momento. De acordo com a Construtora Modelo, proprietária do terreno, não há mais possibilidade de recurso contra o pedido de reintegração de posse encaminhado à Justiça, e a previsão era que a retirada fosse autorizada logo após o feriado de Carnaval.

O processo de reintegração, no entanto, não deverá ser tão simples. Lideranças dos sem-teto acreditam que a comunidade vai resistir bravamente à remoção e temem que a reação gere tumultos. O principal motivo para a revolta, segundo o frei Gilvander Luiz Moreira, representante da Pastoral da Terra, é o fato de que muitas famílias contraíram empréstimos e investiram todo o seu dinheiro na construção das casas.

"Essas pessoas não vão sair de suas residências sem lutar. Elas vão resistir, com a fé em Deus e o poder da Bíblia. E, se saírem, vão acampar e protestar na praça Sete, na Linha Verde, entre outras. Vão atrapalhar o trânsito e provocar transtornos. Esse é um problema social, que só se resolve com política pública", afirma Moreira.

Militante das brigadas populares, o advogado Joviano Gabriel Maia Mayer também não acredita que os moradores do Dandara serão expulsos rapidamente. "Construímos um centro cultural no assentamento e estamos erguendo uma igreja ecumênica. A ocupação é fruto do déficit habitacional para as famílias de baixa renda. Esse problema não será solucionado assim", avalia Mayer.

Embate judicial. A Construtora Modelo encaminhou o pedido de reintegração de posse do terreno à Justiça no dia 14 de julho de 2010. A ação foi encaminhada ao desembargador Geraldo Araújo.

"Não há mais recursos que possam ser apresentados para contestar a remoção. Vamos esperar o término do período de Carnaval e reiterar o pedido para que o desembargador oficie o juiz de 1ª instância", disse a advogada da empresa, Márcia Frois, na semana passada.

Caso a decisão seja confirmada, um oficial de Justiça será notificado para, juntamente com a Polícia Militar, providenciar a retirada dos invasores, conforme a advogada. Ela culpa a Prefeitura de Belo Horizonte pelo atraso no início da utilização do terreno, o que contribuiu para a ocupação.

"A morosidade da prefeitura fez com que o processo para a expedição do alvará se desenrolasse por anos. Cedemos uma parte do terreno para a construção de uma escola estadual e fizemos todas as adequações solicitadas. Mas, até 2009, a autorização ainda não havia sido expedida.

Agora, estamos em um estado avançado, prontos para começar a construir", afirmou a representante da empresa.

Invasores passarão por novo cadastro
Desde ontem, os moradores do assentamento Dandara estão sendo submetidos a um recadastramento, para que sejam evitados casos de venda de terrenos e reorganizada a lista de espera por vagas. A informação é do advogado Joviano Gabriel Maia Mayer, representante das brigadas populares.

"Quem não estiver desde o começo será expulso. Todos sabem da proibição. Fizemos reuniões, colocamos faixas, explicamos. Eles não podem vender, trocar ou fazer qualquer negociação dos terrenos", disse o advogado.

Segundo Mayer, as famílias em lista de espera são convocadas sempre que moradores deixam o acampamento. "A gente não cadastra quem chega indicado por alguém que tenha negociado seu lote. Essas pessoas são expulsas".

O frei Gilvander, da Pastoral da Terra, acredita que os casos de venda ilegal são minoria. "Em todo lugar, há pessoas honestas e desonestas. É hipocrisia esperar que todos os integrantes das 887 famílias sejam honestos. Mas não podemos generalizar", declarou. (MSi)

Famílias de outras ocupações também estão ameaçadas
As 277 famílias que vivem nas comunidades Camilo Torres e Irmã Dorothy, ambas na região do Barreiro, na capital, também convivem com as ameaças de remoção. De acordo com o advogado do Serviço de Assistência Judiciária da PUC Minas, Fábio Santos, que defende os assentados, a Justiça já autorizou a reintegração de posse do terreno para a Prefeitura de Belo Horizonte e uma empresa privada.

Os assentamentos foram criados em 2008. A ocupação teria acontecido, de acordo com o advogado, porque o terreno da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) não estava cumprindo sua função social, o que é inconstitucional.

O diretor geral da Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel), Cláudio Vinícius Leite, avalia que a ocupação de terrenos é um desrespeito à política habitacional da cidade. Apesar da decisão, a Defensoria Pública Geral de Minas Gerais informou que está impetrando novas ações jurídicas para garantir a posse da terra aos assentados. (MSi)

Acesse a matéria do Jornal O Tempo nesse link...  http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=165781,OTE

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Enquanto a justiça não é feita... a injustiça prolifera...

Será que vão deixar  essa invasão completar dois anos?
Enquanto a justiça tarda a injustiça prolifera:

- Como já falado aqui. a venda de terreno é publica e notória;

-Nunca ví tanto entra e sai de carros num terreno invadido por sem teto; nunca ví tanto sem teto terem tantos carros...(e não têem vergonfa, ficam estacionados em frente as casas...

- Continuam atrapalhando o sono dos moradores do entorno nos finais de semana, com musica alta virando a noite: neste sábado/domingo último a bagunça foi até depois das cinco da manhã e com musicas de apologia ao crime e ao tráfico;

- Com a demora da justiça, a cada dia surge mais uma casa de alvenaria no terreno. Os  que estão comprando estão construindo do dia para a noite . A construtora vai ter um trabalhão para limpar o terreno;

-Os que sabem que vão ser retirados dizem que esperam receber uma indenização. (Papo para enganar os gananciosos que compram parte de um terreno invadido querendo levar vantagem futura;

- Toda a semana durante a madrugada se ouvem tiros em alguma parte do terreno... Eles mesmos fazem sua lei... sabem quem manda né? Já está tudo infiltrado...

-Continuam também as ameaças veladas...

Será que os magistrados não estão vendo isto???

Será que vão deixar essa injustiça completar dois anos???


sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Não temos o que comemorar em 2010

Que  vá tarde 2010.

Não temos o que comemorar.

Esperamos que em  2011 tudo seja melhor, sem disparates e desrespeito às leis.

Sofremos muito em 2010. Essa invasão de terreno em frente nossas casas foi a pior coisa deste ano. Pseudos “sem-teto” que se investigados descobrirão que em sua maioria já possuem suas casas e que só se sujeitam a ficar em um barraco com telhas de amianto por causa de vantagens financeiras. Isso mesmo, já tem pessoas lucrando com essa invasão... Umas são os ditos líderes e coordenadores que cobram mensalidades dos invasores, outros, são os próprios invasores que já estão vendendo seus barracos aos incautos e ignorantes sem informação. Temos notícias que barracos já estão sendo vendidos por até R$ 12 mil reais. Absurdo!

Enquanto isso, nós os moradores da região vemos nosso IPTU ser corrigido acima da inflação e, nossa rua, ficar um buraco só, pois não tem pavimentação e temos notícias que a mesma só vai ser pavimentada pela empresa dona do terreno invadido só depois da desocupação. Ato este que todos os invasores já estão cientes, pois é o que escutamos de suas bocas. Dizem que vão resistir mas queremos ver isso no dia.

Já não aguentamos mais ver nossa casa arrombada quando saímos de casa e para isso não acontecer termos que chamar um parente para cuidar da mesma.

 Já não aguentamos mais perder noites de sono pois esses invasores ligam seus aparelhos de som na maior altura até altas horas da madrugada.

Que 2011 chegue com boas notícias mas, só saberemos disso após o dias 08/01 quando o Poder Judiciário (TJMG) voltar do recesso.

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domingo, 12 de dezembro de 2010

Ocupação/Invasao dandara - que venha a reintegração já

A situação dos invasores a cada dia fica mais complicada. Continua valendo a Reintegração de Posse em favor da Construtora proferida pela 2ª instancia do TJMG, pois o colegiado de desembargadores não acolheu o mandado de segurança impetrado pelos advogados do MST e, também, rejeitaram os embargos de declaração impetrados pelos mesmos que pedia a anulação da Reintegração de Posse Concedida pelo Des Tarcisio M Costada Relator do Agravo de Instrumento nº 1.0024.09.545746-1/001, que entendendo presentes os requisitos, manteve a decisão de 1º grau que concedeu liminar de reintegração de posse na ação ajuizada pela Construtora Modelo Ltda.

Como vimos, a reintegração está mantida, agora, falta o julgamento dos Agravos de Instrumentos impetrados pela Defensoria Publica De MG contra a Construtora, O Estado de MG e Prefeitura de BH os quais foram julgados na sessão de 07/12 e que ainda não temos os resultados divulgados na consulta de processos do TJ.

Isto posto, gostaríamos de falar que a população do entorno desse terreno invadido já não aguenta mais tanta desordem e descumprimento das Leis. Fora as centenas de “Gatos de Energia e Agua da COPASA”, temos que conviver com aparelhos de som e gritaria até altas horas da madrugada e a proliferação de ratos e baratas vindas do mesmo.

Tem rua que virou bota-fora de terras e entulho. Os invasores pedem que despejem caminhões de terras dentro do terreno, no meio da rua e não as recolhem em tempo hábil ficando os montes dias e dias obstruindo as ruas e com as chuvas a enxurrada leva parte das mesmas causando o assoreamento do Córrego Olhos D’água que deságua na Lagoa da Pampulha. É uma lástima o que acontece por estas bandas.

As construções ainda acontecem a todo vapor. Os primeiros invasores que iniciaram esta anarquia, e que sabem que a reintegração de posse está valendo, já estão caindo fora e vendendo os barracos de tábua que fincaram no terreno para outros desavisados. Já tem gente vendendo barraco de alvenaria levantado a toque de caixa, na flor da terra e sem estrutura pelo valor de 3 a 12 mil reais. Agora vemos o que sempre falamos nesse blog: 90% dos invasores deste terreno só querem levar vantagem financeira e já tem sua residência em outro bairro ou vila de Bh e adjacências. Querem é juntamente com suas lideranças, diga-se, Brigadas Populares e MST, tumultuarem o processo de política habitacional da Prefeitura de Belo Horizonte.

Reitero aqui que não somos contra os necessitados, mas sim, indignados como os mesmos são tratados como massa de manobra de pseudos movimentos sociais que no fundo mesmo, querem é que os mesmos continuem mais pobres para em nome destes, obterem benesses do Governo as quais não chegam no bolso do pobre. Se quisessem ajudar mesmo, com as verbas que obtêm daria para construir muuuiiiiitas casas para os pobres e necessitados desse país.

Que a justiça seja feita e que nosso bairro continue progredindo nos próximos anos, sem mais uma favela.

Ruas cheias de montes e montes de terra 


O esgoto também corre para a rua

A PBH deveria dar uma olhada nisso, não pode continuar assim


É lixo pata todo o lado

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Os invasores, as eleições e a demora para a desocupação

Eleições!
O Brasil para nesta época. Os órgãos públicos e os políticos fingem que trabalham e tudo fica para depois das eleições. É o que estamos vendo acontecer em nossa região. A desocupação do terreno invadido já é uma realidade, todos sabem que terão de sair, mas está tudo muito calmo. Aliás, calmo em parte, pois continuamos sofrendo com os apagões devido aos “gatos” feitos na rede de energia elétrica; com as ameaças; roubos; assaltos e tudo o mais.

Enquanto o tempo se arrasta, os invasores continuam suas construções até mesmo noite adentro, pois segundo a liderança, isso dificultará a retirada dos mesmos e até mesmo lhes renderão indenizações. Ouvi esta conversa dentro da casa lotérica e a pessoa já se julgava o dono do terreno que havia invadido. Fazia planos para o futuro, como se não soubesse que a qualquer momento a justiça poderá enfim agir. Puro engano! Aliás, engano é o que mais acontece ali. No final da semana passada, a COPASA, compareceu ao local e cortou a água de uma parte do terreno, pois segundo o que consegui saber com um funcionário da mesma, a conta atrasada já alcançava um valor exorbitante. O Engraçado é que qualquer pessoa que passar hoje na Rua Geraldo Orozimbo, verá uma tabela de datas colada em um dos barracos referente à cobrança da taxa pela utilização da água. Então, fica a pergunta: Onde foi parar a grana?

Um senhor que conversava comigo no mês passado, no ponto de ônibus, contava-me que pagava R$10,00 de taxa. Se multiplicarmos esse valor pelas mais ou menos 800 famílias que residem hoje no terreno, teremos R$ 8.000,00 mensais. E mesmo assim a água foi cortada? Mas isso não é problema, pois são especialistas em gatos e a “alegria” já foi restabelecida! O Mesmo senhor que me contava da tal taxa, assumiu que tinha casa em outro bairro. Essa é a realidade de uma grande maioria. A grande verdade, é que tem muita gente vivendo à custa desta invasão. Os poucos que são realmente humildes e sem condições, estão sendo enganados, explorados ou enxotados. Temos ouvido aos quatro ventos: Quem não construir em alvenaria, deverá deixar o terreno. 

Esse movimento é uma grande farsa! Eles parecem não temer nada, pois até avenidas estão sendo abertas com tratores.

No momento, esperamos a desocupação do imóvel e quem sabe, uma faxina geral na região, pois a lixo tomou conta das redondezas! Mas, apesar da demora em tudo, parabenizamos a prefeitura, que, firme em sua decisão, não negocia com invasores!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Invasao Dandara: "Gatos" continuam e moradores ficam prejudicados com falta diária de energia

Os moradores da região do bairro Trevo, mais precisamente da Rua Geraldo Orozimbo, estão sendo imensamente prejudicados pela falta diária de energia. O fato se deve pela imensa quantidade de "gatos" feitos na rede de energia elétrica da CEMIG. O transformador que regula e controla a rede na rua não aguenta e a chave do mesmo cai.

Por incrivel que pareça, como já dissemos em postagens anteriores, os invasores mesmo sobem no poste e religam a chave. Isto, sem proteção alguma, correndo o perigo de serem eletrocutados e "fritados" como um caso que já aconteceu na região.

Pedimos à Cemig que nos ajudem, ou que retirem essas ligações clandestinas, pois está prejudicando imensamente os consumidores da rua que pagam suas contas em dia.

Queremos justiça! Fora com essa invasão e que se faça valer a reintegração de posse já ganha na justiça!

sábado, 17 de julho de 2010

Crônica de uma morte anunciada. degradação do meio ambiente na invasão dandara.

Nasci pequena! Igual a mim, muitas outras minhas amigas. Somente a metade de nós consegue crescer. É assim que somos, como a Natureza nos fez.

Fui crescendo rápido. Durante meses meu tronco foi engrossando, minhas raízes se aprofundando e a quantidade de ar que eu respirava aumentava cada vez mais.
Era gozado eu respirava ar ruim e deixava sair o ar bom. Eu era uma máquina muito eficiente. Era muito legal!!!

As chuvas refrescavam meu tronco, meus galhos e minhas raízes faziam a festa no terreno onde nascil.
Fui crescendo cada vez mais. Forte, meu tronco já alcançava uma altura muito boa. Lá de cima, eu apreciava em destaque a rua onde eu estava. Havia algumas amigas por perto. Poucas, não restam dúvidas, mas assim como eu, dispostas a ficarem cada vez maiores.

Sol, ventos, chuvas fortes e fracas, dias nublados e dias de forte luz. Eu dava sombra, retirava do ar as impurezas que o homem colocava.

Uma noite aconteceu algo estranho. Pela madrugada chegaram uns homens e mulheres com um monte de coisas na mão. Fizeram buracos aqui e ali. Fiquei apreensiva, mas feliz. Será que outras amigas viriam me fazer companhia? Qual foi minha desilusão. Eles se denominavam “sem-teto” e na maior gritaria e algazarra diziam que iam invadir o terreno onde nasci. Primeiramente levantaram barracas de lona preta e depois de alguns dias eu já via crescer ao meu redor barracos de tijolos de barro, tudo sem um pingo de ordem ou organização, pois uns construíam nos fundos das áreas demarcadas por eles, outros, na divisa com a rua. Ficou feio o imenso terreno onde nasci. Muitas amigas minhas tiveram sua vida ceifada nestes fatídicos dias, agora, só restam algumas do outro lado da rua. Somente eu ainda resistia bravamente.
Eis que um dia, de repente tenho uma visão aterradora. Um homem chegou no pedaço de terreno que inda me restava segurando um machado e uma serra. Tremi desesperadamente pois não posso ver estes objeto. Pressenti que era o princípio de um sofrimento sem tréguas.

Começou a me golpear! Quisera naqueles momentos que se passaram que meu tronco fosse mais frágil, que eu não fosse tão resistente. Mas, não, eu estava só, suportando a violência com que o machado vinha ao meu encontro. Uma vez, duas, três, dezenas de vezes...

Senti fortes dores. Meus galhos ainda sem folhas, sucumbiram diante da sua frieza e insensibilidade. Um a um, caíram pelo terreno. De nada adiantava eu gritar, como já disse não fui feita para gritar. É verdade que quando vamos ficando velhas, ainda podemos ser aproveitadas como madeira para lenha, para o homem cozinhar e aquecer-se com suas lareiras em locais frios.

Em dados momentos eu pensei que o homem pararia de cortar meus pobres e frágeis galhos. Não parou. Continuou a golpear-me sem dó, nem piedade. Fui diminuindo, ficando pequenina e imaginei que poderia ser assim mesmo. Puxa, eu vou ser diminuída para ficar menorzinha e ser levada para outro lugar para de novo renascer forte e quem sabe, maior ainda do que sou!

Sentia-me moribunda. Tentava de todas as formas me manter ainda de pé. Não mais poderia sentir o vento em meus galhos e folhas, não mais poderia receber meus queridos amigos para abrigá-los do vento, não mais poderia oferecer meus galhos para os pássaros construírem seus ninhos. Não mais sentiria o frescor da manhã, a intensidade do Sol com seus raios dourados a atingir toda a minha copa. Não mais sentiria a suavidade da tarde e o encanto do orvalho da noite. Não mais daria a sombra protetora dos dias ensolarados.

Meu tronco explodia. Pedaços de mim saltavam para todos os lados. Eu procurava resistir, contraindo-me, deixando que minha seiva percorresse o interior de mim, livrando-se da lâmina implacável do machado.
Lutei desesperadamente para a dignidade de minha estrutura se manter ainda viva. A dignidade que era a contradição da insensatez do homem que ao derrubar-me, diminuía a teia da vida, essa teia tão cheia de complexidade e tão tênue para todos nós, independentemente de sermos o que somos: vegetais, animais ou minerais...

A minha base de sustentação ia sendo destruída, a cada movimento do homem. Os vasos do meu xilema, que conduzem a seiva bruta até às folhas pelo alburno, e os elementos condutores do floema, transportam a seiva elaborada até as raízes. Tudo destruído. Por momentos imaginei que ele assim o fazia, para manter o compromisso com quem o havia contratado de seguir até o fim. Caso, quem o tivesse contratado chegasse e me visse ainda de pé, não o teria pago. Seu trabalho não estaria terminado. Ele deveria ter mulher e filhos para cuidar, o dinheiro era importante para ele. Não poderia deixar de perdoá-lo...
Resisti até o quanto pude e em um dado momento sentia-me fraca e só. Com surpresa para mim mesma, soltei um grito de dor e tombei pelo terreno.

Estava consumado. Jazia pelo duro chão...

Nos momentos que ainda me restavam imaginei-me florindo, dando a sombra tão disputada para quem se aproximava de mim. Era uma das poucas árvores do terreno que ainda resistia. Olhei para sua imensidão e o vi sem a minha proteção. O homem juntou pedaços de mim e arrastando-me, colocou o que ainda era tronco partido em um outro lugar ali perto.

Enquanto era arrastada, olhei pela última vez onde eu tinha morado. Ainda restava um pequeno tronco que exalava um cheiro que só nós vegetais sentimos. Um leve odor que enchia o ar de queixumes. A minha seiva, ainda tentava subir para suprir o que não poderia mais atingir. Estava terminado...

De longe, um pedaço de tronco, que um dia deu tudo de si para todos que se aproximavam de mim. Nunca exigi nada de ninguém, nunca pedi nada a quem quer que fosse. Vivi e servi. Vim para servir e amar. Fui toda amor e dedicação.

Por fim, eu peço perdão a todos aqueles que não pude ajudar. Sentia muito em não poder dar frutos. Isso foi deixado para outras amigas minhas. Minha função principal era dar sombra...
Eu sou o símbolo da vida que se renova... Eu te perdoo pelo que foi feito e, ainda, te peço perdão pelo que não fiz. Te peço perdão pela rua que "sujei" com as minhas folhas. Assim o fiz, para que depois eu ficasse verde por toda a Primavera e você me amasse... Adeus. (adptado de Antonio Jorge Gouvêa-www.educacaopublica.rj.gov.br)

Eu era assim... Minha frondosa copa dava sombra a muitos...


Olhem como me deixaram...

Será que essas pessoas tem um coração???
Como podem ser tão frios???


Isto demonstra a todos como o terreno invadido está sendo degradado. Os que lá dentro estão, incentivados por suas lideranças,lamçãm mão de todos os subterfúgios para degradarem o ambiente... O terreno onde esta arvore nasceu, possui diversas nascentes de águas que formam o Córrego Olhos D'Agua, que desagua na Lagoa da Pampulha... Se continuar assim, o mesmo será só esgoto nos próximos anos...


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domingo, 11 de julho de 2010

Enquanto a Justiça não faz sua parte... Invasão Dandara


Enquanto a Justiça de MG não faz a sua parte, a população do entorno vem sofrendo na pele com os mais diversos tipos de arbitrariedade. A energia por aqui cai toda a hora devido aos "gatos" feitos pelos invasores na rede de energia elétrica, os roubos e assaltos continuam e demais crimes...

O tramite do processo na Justiça de MG está emperrado, acreditamos que por causa do período eleitoral. Há políticos que disputam cargos no Legislativo Federal e Estadual enterrados até o pescoço nessa invasão, o blog em postagens posteriores dará os nomes dos mesmos, alguns já conhecidos pela população de nosso bairro. Enquanto  isso, as construções continuam a todo o vapor bem como os "gatos" de energia elétrica e de água.... vejam fotos abaixo:


Enquanto o Pe. Gilvander celebra uma missa na invasão, três postes abaixo um infeliz faz calmamente um "gato" na rede energia elétrica. Note que o mesmo não usa proteção alguma e já deu curto 2 vezes.


As construções continuam a todo o vapor, a construtora não pode fazer nada...

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Será que eles querem se enterrar?


A rua está tomada por vários montes de terra


Estão recebendo vários caminhões de bota-fora

Será que estão querendo se enterrar???

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Adiada a conclusão do Julgamento dos invasores para 26/05

Infelizmente o julgamento da liminar que garantia a posse para as 887 famílias da "invasão dandara", no Bairro Céu Azul, região da Pampulha foi adiado para 26 de maio.

De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o desembargador Alexandre Victor de Carvalho pediu que o julgamento fosse retirado da pauta desta quarta-feira.

O julgamento teve inicio no dia 14/04/2010 e já conta com os votos de 12 (doze) dos 21 Desembargadores que votarão no processo. Sendo que os 12 Desembargadores foram unânimes e votaram a favor da derrubada da liminar e concomitantemente à reitegração de posse aos legítimos donos.

Já Votaram os Desembargadores:
Des. Nepomuceno Silva,
Belizário de Lacerda,
Paulo Cézar Dias, 
Antônio Armando dos Anjos,
Alvim Soares,
Antônio Carlos Cruvinel,
Geraldo Augusto,
Caetano Levi Lopes,
Ernane Fidélis,
Duarte de Paula,
Armando Freire e
Selma Marques

Faltam votar os Desembargadores
Alexandre Victor de Carvalho
Alberto Deodato Neto
Cláudio Costa
Roney Oliveira
Almeida Melo
José Antonino Baía Borges
Kildare Carvalho
Jane Silva
Wander Marotta



(Fonte:EM/TJMG)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Corte Superior vota pela reintegração de posse aos donos do terreno invadido na Pampulha.

A Corte Superior do Tribunal de Justiça se reuniu hoje (14/04/2010) para julgar o Mandado de Segurança impetrado pelo Serviço de Assistência Judiciária (SAJ) da PUC Minas em favor dos invasores. 

O terreno foi invadido pelo MST e Brigadas Populares desde 09/04/2009, sendo que continuavam no terreno através do Mandado de Segurança conforme acima.

O relator do Mandado de Segurança, Desembargador Nepomuceno Silva, que em junho do ano passado havia concedido a liminar para suspender o despejo até o julgamento final para nálise das provas, deu voto e revogou sua própria liminar e julgou improcedente o Mandado de Segurança. Isto é: volta a valer a liminar de reintegração de posse.

O resultado foi 12x0 pela reintegração de posse. Outros 11 desembargadores acompanharam o voto do relator Desembargador Nepomuceno Silva pela reintegração de posse. Entretanto, o desembargador Alexandre Vitor pediu vista dos autos para examinar mais a matéria.

O Mandado de Segurança deve entrar novamente daqui 15 dias na pauta da sessão de julgamento da Corte Superior para ser julgado em definitivo.

Emfim, a justiça tarda mas não falha. Nós moradores do entorno do terreno invadido somos veemente contra a invasão. O terreno é particular e não queremos mais uma FAVELA na região.

REINTEGRAÇÃO JÁ!!!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Justiça decidirá Reintegração de Posse na proxima Quarta-Feira (Invasao Dandara)

No próximo dia 14 de abril (Quarta-feira) será apreciado pela Corte Superior de Justiça de Minas Gerais o mandado de Segurança impetrado pelo Serviço de Assistência Judiciária da PUC Minas – SAJ/PUCMinas em favor da Invasão Dandara.

Se o mandado de Segurança for mantido, a liminar do juiz de primeiro grau continuará suspensa, porque a liminar do Des. Mota e Silva voltará a valer. Mota e Silva entendeu que a empresa não havia demonstrado deter a posse do imóvel e, por isso, determinou a suspensão da liminar de reintegração de posse.

Se o mandado de Segurança for cassado a decisão do Des. Tarcísio continuará valendo juridicamente e abrirá caminho para que a REINTEGRAÇÃO DE POSSE em favor dos verdadeiros donos, a Construtora Modelo, seja cumprida. 

Esperamos que a se faça justiça e que a reintegração de posse seja mantida, pois já não aguentamos mais as desavenças que ocorrem no Bairro. As ameaças, arrombamentos de casas e assaltos continuam, fora a sujeira e tudo o mais.

Não à Favelização! Não queremos mais uma favela na Pampulha! Ordem e Progresso Já!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Juiz concede limiinar a invasores

Assentamento Dandara, nos bairros Céu Azul, Trevo e Mangueiras, ocupado por cerca de 880 famílias



A chance de início de obras para a construção de moradias populares em Belo Horizonte dentro do programa Minha casa, minha vida está mais distante. A Justiça concedeu liminar favorável aos ocupantes do terreno batizado de Dandara, em área de 315 mil metros quadrados na região da Pampulha. A área foi ocupada há um ano por ação conjunta do Fórum de Moradia do Barreiro, as Brigadas Populares e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). O terreno ocupa um quarteirão inteiro no limite divisa dos bairros Trevo, Céu Azul e Mangueiras, na Região Norte da capital. Cerca de 880 famílias (5 mil pessoas) que habitam a área causam revolta na vizinhança. Moradores da redondeza alegam que a ocupação trouxe prejuízo de cortes na eletricidade e aumento da criminalidade na região.

A decisão do juiz Manoel dos Reis de Morais, da 6ª Vara de Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, garantiu aos ocupantes o direito de permanência no local. “Minha conclusão é a de que estamos diante de um conflito e direitos – propriedade x moradia – e os elementos de prova indicam o segundo como de maior peso a ser protegido, diante do perigo que corre de perecer antes da solução final do processo, razão pela qual a medida liminar de garantia de posse deve ser deferida”, alegou o juiz. A decisão foi favorável a uma ação civil pública ajuizada pelo Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública Estadual contra o estado de Minas Gerais, a cidade de Belo Horizonte e a Construtora Modelo, dona do imóvel. A direção da Modelo alega que está pronta para iniciar obras de moradias populares na região e afirma que vai recorrer da decisão judicial.

A decisão da Justiça foi comemorada pelos ocupantes do terreno, que estão hoje sob a coordenação principalmente das Brigadas Populares. “Já começamos no fim de semana um mutirão para a construção de um centro comunitário. Vamos ter aula de inglês, música, turma de alfabetização e área com dois blocos para nossas assembleias”, afirma Joviano Mayer, um dos coordenadores dos nove grupos do Dandara. A meta dos moradores, diz Mayer, é desenvolver um plano diretor com projeto urbanístico para a área. “Não queremos reproduzir mais uma favela lá, como estão falando. Vamos olhar a parte urbanística e ambiental. Somos também vítimas do programa Minha casa, minha vida, que até hoje não construiu nenhuma moradia popular em Belo Horizonte”, ressalta o coordenador.

Segundo ele, os habitantes do Dandara tentaram negociar com a prefeitura de Belo Horizonte as obras para moradias no terreno. “Fizemos a proposta de deixar 50% das famílias que já estão lá e incluir o restante de famílias contempladas por interesse social da prefeitura, mas eles não aceitaram”, diz. O diretor da construtora Modelo, Fábio Guimarães Nogueira, também discorda da proposta. “Não acreditamos que a ocupação do terreno seja uma solução de moradia. As obras precisam ser feitas com projetos de infraestrutura adequados para a região”, afirma.

O secretário de administração regional da Pampulha, Osmando Pereira, alega que a ocupação Dandara não faz sentido. “Temos uma fila grande de pessoas aguardando a seleção para a casa própria. É como se as famílias que estivessem lá furassem a fila. E tem gente de outras cidades e até de outros países ali”, diz. A ocupação, afirma, trouxe uma clientela nova para a região e não há infraestrutura suficiente para atender às demandas locais.

Geórgea Choucair - Estado de Minas

Publicação: 06/04/2010 06:27 Atualização: 06/04/2010 07:47

Comentários

Autor: Etiene Oliveira

Um absurdo o que acontece aqui na região desde essa invasão. O que as autoridades não sabem é que a maioria tem casa na Vila Bispo de Maura. É um povo baixo que joga lixo e esgoto na rua, brigam,ameaçam a vizinhança! Esse Joviano Mayer é um estudante aspirante a advogadozinho medíocre! Fora MST!!!


Autor: Joel Francischetti
Olhem na Foto é ou não é uma favela e, onde há fumaça há fogo! Estão vendendo sim já áreas no terreno invadido. Tem gente que tem mais de um pedaço demarcado e já está vendendo as partes...e, todos pagam para às coordenações um valor em dinheiro mensal, ouví isso da boca de um invasor no ponto onibus

Acho também, não tenho certeza, que a Vara competente para julgar esses conflitos são as varas civeis e não a Vara de Fazenda que obsta em julgar conflitos como Tributos Estaduais e materias de interesse do Estado de MG, o que parece que não é o caso, não é mesmo?
utor: Joel Francischetti


E a insegurança então... roubos assaltos e invasoes de residencias... minha casa foi arrombada 3 vezes após a invasão, antes era uma paz só! e o DIREITOS HUMANOS!!! Acho que teriam de atentar para isso e não DEFENDER BANDIDOS que roubam terras e tudo o mais...

Autor: Fabrí­cio Moreira
Ao senhor Leandro muniz desses comentários aqui... Queria ver se a invasão fosse na sua casa ou em um lote ao lado de seu apto se vc iria dizer que isso é um símbolo de cidadania.É um absurdo o que se faz.Invadir um terreno PRIVADO e ainda ter que ouvir que é um símbolo de cidadania.ACORDA!!

Autor: Joel Francischetti
Tambem esclareço que isto é uma manobra politica do MST e seu braço Brigadas Populares para desestabilizar a politica habitacional da PBH que está indo de vento em popa com o Vila Viva etc... BH está resolvendo o problema das favelas

Autor: Solange Aparecida Medeiros Ferreira
Leandro , desde quando eu compro não tenho que dá satisfação do que devo ou não fazer, desde que esteja dentro da lei. agora, deixe eles praticar "cidadania" no que é seu ou em frente a sua casa. Vai mudar de opinião e dizer que filho de pobre não tem sorte.Dignidade é ser honesto e trabalhador.

Autor: Patricia Francisca dos Santos
Para conseguir algo, me individei até o pescoço, sou trabalhador igual a qualquer um. Estes movimentos são nojentos, querem tudo de graça, façam como eu, trabalhem para comprar.

Autor: Transcurier LTDA
O governo também nunca me deu moradia... quer dizer então que só por isso posso sair invadindo terrenos PRIVADOS por aí? Alguém investiu dinheiro PRIVADO, e NÃO PÚBLICO na compra desse terreno. Isso é invasão de propriedade. É CRIME! Chega de passar a mão na cabeça desses movimentos ditos "sociais"!

Autor: humberto gobira
É muito triste o problema da moradia no Brasil, para as pessoas carentes e a responsabilidade total é dos governantes. Não poderia deixar que fossem construidas favelas em local nenhum, com invasão ou sem invasão. Cadê a autoridade dos governante?

Autor: leandro muniz
A ocupação Dandara é um símbolo de cidadania! O lote que antes era usado para especulação imobiliária, hoje serve de moradia para as famílias desabrigadas. O juiz simplesmente seguiu aquilo que está na constituição. Parabéns ao MST e as Brigadas Populares por fazer valer o direito a dignidade humana!

Autor: Antonio Aldo Nogueira Goncalves
Enquanto não houver uma politica séria, mas sim esses grupinhos de PT e similares que usam o povo para elevá-los, será essa vergonha. Esses MSTs deveriam ser esmagados ao nascer...

Autor: Solange Aparecida Medeiros Ferreira
Se houvesse interesse "politico", tudo ja estaria resolvido. Vejam a linha verde, cid. administrativa, antonio carlos, etc.Mas como envolve povo não fazem nada.Deveriam fazer casas populares com infraestrutura e pronto, que estes movimentos, principalmente mst que vão para o inferno, só agitam...